Cinco razões para os sportinguistas acreditarem no título

6 meses atrás 63

Os adeptos do Sporting já tiveram a sua dose de desilusão ao longo dos anos. Por esse motivo, não surpreende que o primeiro lugar na tabela seja suficiente para os deixar a acreditar no título de campeão nacional, mesmo a apenas um mês e meio do fim da temporada.

À entrada para um jogo potencialmente decisivo, ou pelo menos importante nas contas da Liga Portugal Betclic, o Sporting é o favorito à conquista do troféu. É nesse contexto que compilamos, abaixo, cinco motivos para os sportinguistas (até os menos otimistas) acreditarem que podem acabar 2023/24 em festa!

O homem do leme...

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Se o Sporting está onde está é graças a Rúben Amorim. Não só onde está na tabela da Liga, mas mesmo como clube. Bons jogadores só levam uma equipa até certo ponto e até um clube de topo pode cair graças a uma má escolha de treinador, de maneira que a decisão de investir vários milhões para tirar este técnico ao SC Braga, em 2020, foi uma das decisões-chave da história recente do futebol português.

Aos 39 anos, Amorim já venceu cinco troféus nacionais como treinador, quatro deles ao leme do Sporting. Levou o leão ao título nacional em 2020/21, quebrando uma série de 19 anos infelizes, e conquistou os corações de Alvalade, tanto pelos resultados como pela sua personalidade. É nele que reside a ambição dos adeptos, bem como o projeto desportivo verde e branco.

... e o homem da máscara

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Se Amorim é a cara do Sporting mais competitivo do século, então há um nome que inevitavelmente será recordado como o protagonista dos leões em 2023/24: Viktor Gyökeres.

O internacional sueco chegou com o estatuto de contratação mais cara da história do clube e justificou esse investimento com 36 golos e 14 assistências em 41 jogos até ao momento (22 golos e nove assistências em 25 jogos na Liga). Números absolutamente assombrosos, mas que servem apenas para começar a explicar a influência que o avançado tem no futebol leonino.

Para poderem celebrar a conquista do título de campeão pela 20ª vez na história do clube, os sportinguistas contam que Gyökeres, o homem da máscara, mantenha a boa forma nos jogos que restam. Se continuar a marcar e a aterrorizar as defesas adversárias, há poucos cenários que não acabam com o sueco de caneco na mão...

Dérbi já foi mais difícil

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Se a maior ameaça ao potencial título do Sporting é o Benfica, segundo classificado a apenas um ponto de distância, então nada como bater esse rival já este sábado para ganhar maior folga na liderança.

Tarefa difícil, claro, mas vale reforçar que foi nesta semana que o leão eliminou o Benfica da Taça de Portugal, registando um 2-2 na Luz, na segunda mão da meia-final, depois de ter vencido (2-1) em Alvalade

Historicamente este não é um confronto que favoreça o lado verde e branco da segunda circular, mas a chegada de Rúben Amorim veio equilibrar as contas do dérbi (três empates e quatro vitórias para cada lado). Em casa, o saldo com este treinador é positivo e inclui uma famosa vitória: o 1-0 no ano do título, patrocinado por um golo de Matheus Nunes que era, então, o habitual suplente de Palhinha.

Um jogo na mão

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Está errado quem o dá como três pontos garantidos, mas também está mal quem descarta por completo o facto do Sporting ter apenas 26 jogos disputados nesta edição da Liga e não os mesmos 27 que os restantes clubes dos lugares cimeiros da tabela.

O motivo prende-se com o adiamento da visita ao FC Famalicão, um confronto relativo à 20ª jornada e inicialmente agendado para o terceiro dia de fevereiro, devido a falta de policiamento.

Ora, este jogo em atraso significa que mesmo perdendo o dérbi deste sábado, o Sporting continua a depender apenas de si para chegar ao tão ambicionado título!

Leão em evolução

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Este Sporting não está ao mesmo nível da sua versão de 2020/21, que se sagrou campeã nacional. Não... este Sporting é melhor!

Ao longo dos últimos três anos, Rúben Amorim cresceu e o projeto leonino acompanhou o treinador, que agora dispõe de recursos maiores e por isso, mesmo mantendo o habitual 3-4-3, construiu estilo de jogo bem diferente, capaz de dominar jogos com maior facilidade e vencer ainda mais frequentemente. 

Lida com desafios diferentes dos que encontrou nesse ano tão feliz para os sportinguistas, mas supera-os. Talvez não tão forte defensivamente como no passado, mas definitivamente muito superior no que ao ataque diz respeito, o que permite resolver jogos cedo e com aparente facilidade. Não é por acaso que chegámos à 28ª ronda e ainda ninguém falou em estrelinha...

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