Cinquenta palestinianos mortos em bombardeamentos na Faixa de Gaza

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"As Forças de Defesa de Israel (FDI), guiadas pelos serviços secretos, eliminaram num ataque aéreo Emad Karika, que servia como novo comandante do batalhão de Shejaiya para a organização terrorista Hamas, depois de o antecessor ter sido morto em combate", publicaram as FDI na rede social X (antigo Twitter).

Um bombardeamento numa praça no acampamento de Maghazi, no centro do enclave, causou a morte de 22 civis, informou a agência de notícias palestiniana Wafa.

Pelo menos cinco palestinianos foram mortos no campo de refugiados de Nuseirat, também no centro da Faixa de Gaza. Já no campo de Deir al-Bala, uma mulher e uma criança morreram na sequência de um bombardeamento, informou o diário palestiniano Filastin na plataforma de mensagens Telegram.

Nas cidades de Khan Yunis e Rafah (sul), aviões israelitas mataram quatro e seis pessoas, respetivamente, depois de terem atingido edifícios residenciais.

Em 7 de outubro, Israel lançou um ataque em larga escala na Faixa de Gaza em resposta a um ataque de comandos do Hamas em solo israelita, infiltrados a partir de Gaza, no qual foram mortas 1.200, de acordo com as autoridades israelitas.

O Hamas também fez cerca de 240 reféns, 138 das quais permanecem em cativeiro.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007 e classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.

Na sequência da guerra declarada por Israel, já morreram cerca de 18 mil palestinianos só na Faixa de Gaza, indicou o Ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas.

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