O Honda Civic Type R voltou a ser o tração dianteira mais rápido no Nürburgring-Nordschleife, o circuito que conhecemos como o «inferno verde».
A chegada de um desportivo como o Honda Civic Type R ao mercado, fica sempre associada à dúvida que agora serve de «confirmação» de desempenho para os modelos mais dinâmicos. Além das acelerações e potência, qual é o tempo da volta no Nürburgring-Nordschleife?
Não vale a pena esperar mais. O novo Honda Civic Type R conseguiu um tempo de 7min44,881s!
O hot hatch japonês recupera um recorde que já foi seu, o de tração dianteira mais rápido no «inferno verde», que estava na posse do Renault Mégane R.S. Trophy-R com um tempo de 7min45,389s.
Recordamos que estes tempos consideram a extensão total do circuito: 20,832 km. O que já inclui os 232 m da pequena reta na secção T13 do circuito, que não era considerada em tempos idos.
O recorde do Civic Type R foi conquistado no passado dia 24 de março, numa unidade sem quaisquer modificações. Mas tal como é referido no comunicado da marca, a aerodinâmica deste modelo e o ângulo da asa traseira foram determinantes para gerar a força descendente necessária.
Além disso, a suspensão traseira multilink conjugada com uma maior largura de vias que a do seu antecessor, também ajudaram na estabilidade em curva. E claro, sob o capô está um dos principais trunfos deste modelo, que é o motor 2.0 turbo de quatro cilindros com 329 cv.
O resultado é a volta incrível que podemos ver no vídeo do Honda Civic Type R a bater o recorde, pilotado por Nestor “Bebu” Girolami, que conta com uma enorme experiência no WTCR.
Civic Type R e os recordes
Desde que começaram a surgir os primeiros detalhes sobre a nova geração do Civic Type R, o tópico dos recordes esteve sempre presente.
Aliás, ainda nem sequer tinha sido revelado oficialmente quando bateu o recorde da volta ao circuito de Suzuka. Ainda nem sequer tinha dispensado a camuflagem de protótipo de testes.
Este será, muito provavelmente, o último dos Type R da marca fundada por Soichiro Honda com um motor de combustão interna e sem uma componente «eletrificada».
Será que o próximo capítulo na saga Type R conseguirá convencer como tem convencido até agora?