As estrelas pop vivem do Facebook e do Instagram; vivem dessa total exposição da privacidade, porque lhes dá dinheiro, porque as redes sociais são veias e artérias que bombam dinheiro a cada segundo. Mas depois reina a hipocrisia. De manhã, exploram a sua privacidade; à tarde, ficam muito incomodados quando alguém faz comentários que entram direta ou indiretamente nessa intimidade. Ora, essa entrada é legítima por duas razões. Primeira: quando analisamos a arte de um artista, é impossível não tentarmos ligar o seu disco/filme/quadro à sua biografia; pode não ser possível lá chegarmos, mas é essencial no trabalho jornalístico; é uma curiosidade legítima. Segunda: se sempre foi assim, hoje em dia essa permissão faz ainda mais sentido devido às redes sociais exploradas pelas próprias artistas, sobretudo músicos e atores.