CMVM tem planos para reduzir em 87% as emissões de Gases com Efeito de Estufa até 2050

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Os principais contributos para a redução de GEE, resultantes da eletricidade consumida (38% do total), passam pela adoção de medidas de aumento da eficiência energética e da produção de energia verde para autoconsumo, revela a instituição liderada por Luís Laginha de Sousa.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) apresentou hoje o seu Programa de Descarbonização, que define o plano de ação para o alcance da neutralidade carbónica em 2050.

A redução da emissão de GEE por parte da CMVM tem como base o ano de 2019 e contempla as seguintes metas intermédias: um mínimo de 46% de redução até 2030; de 53% até 2040; e de 87% até 2050.

O Programa de Descarbonização da CMVM está alinhado com as metas de redução de emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e adaptação às alterações climáticas definidas pela Lei de Bases do Clima, aprovada em 2021, refere a CMVM em comunicado.

O documento contém o diagnóstico de impacto da atividade da CMVM, a definição da trajetória da redução de emissões e um plano de ação que contempla a adoção de um conjunto de medidas que promovem a redução de emissões de GEE.

Os principais contributos para a redução de GEE, resultantes da eletricidade consumida (38% do total), passam pela adoção de medidas de aumento da eficiência energética e da produção de energia verde para autoconsumo, revela a instituição liderada por Luís Laginha de Sousa.

Complementarmente, em 2024, a frota de veículos utilizados pela CMVM será composta integralmente por veículos híbridos e, até 2035, será substituída por veículos elétricos ou alimentados por uma fonte de energia alternativa limpa, o que concorrerá para a redução de emissões resultantes da atividade direta da CMVM, que representam cerca de 14% das emissões totais.

Caso seja necessário, está também prevista a aquisição de certificados de garantia de origem de energia verde, acrescenta a comissão.

“O envolvimento dos colaboradores neste plano é uma das vertentes sinalizada como de particular relevância para a construção de um futuro mais sustentável. Neste âmbito, está prevista a realização de ações de formação e de sensibilização dos colaboradores da CMVM para práticas mais sustentáveis no local de trabalho”, avança a instituição.

A CMVM revela que “com o intuito de promover um ambiente de trabalho mais sustentável e atrativo para os colaboradores, bem como a redução de emissões, é também reconhecida a necessidade de otimização das deslocações em serviço e das deslocações pendulares, nomeadamente através da promoção da mobilidade leve, do uso de tecnologias de comunicação e do recurso ao teletrabalho”.

Com a divulgação deste programa, a CMVM “reitera o seu compromisso com a transição para uma economia mais sustentável, em linha com a legislação nacional e comunitária e com o seu plano estratégico traçado para o período 2022-2024”.

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