CNE da Venezuela acusa EUA de querem desacreditar democracia

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"O Poder Eleitoral da Venezuela rejeita categoricamente o insolente e falso questionamento pelo Departamento de Estado dos EUA do CNE, com o objetivo de desacreditar uma das instituições mais sólidas da robusta democracia venezuelana", apontou o organismo eleitoral num comunicado publicado no seu portal digital.

O CNE defendeu que o sistema de votação é um dos "pilares muito avançados" em que a democracia do país assenta.

De acordo com o organismo, o processo de votação no país "demonstrou, nos últimos anos, os mais altos padrões de profissionalismo e segurança, contrastando com o dos Estados Unidos, que é obsoleto e ineficiente".

O CNE aponta que nas eleições de dia 28 de julho os eleitores venezuelanos poderão escolher o seu chefe de Estado "entre um total de 13 candidatos registados, nomeados por 37 organizações e partidos políticos", no que considera ser "uma demonstração fabulosa de diversidade política" no país.

Na quarta-feira, os Estados Unidos instaram o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a permitir que todos os cidadãos venezuelanos participem nas eleições presidenciais.

A administração de José Biden reiterou, assim, a sua posição perante a desqualificação da principal candidata da oposição, María Corina Machado, e a impossibilidade de a principal coligação anti-Chávez, a Plataforma Unitária Democrática (PUD) registar a académica Corina Yorio como substituta.

Na terça-feira, a PUD anunciou que conseguiu registar, provisoriamente, Edmundo González Urrutia, que pode ser substituído a partir de 01 de abril, desde que não seja alvo de quaisquer sanções ou impedimentos administrativos.

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