Coligações? "Acontecimentos na Madeira mostram que tínhamos razão"

7 meses atrás 88

O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, afirmou, esta quinta-feira, que "os acontecimentos na Madeira mostram" que o partido tinha "razão" quando decidiu "manter a sua autonomia estratégica e apresentar-se com listas próprias às legislativas de 10 de março".

"Alguns não compreenderam as razões que levaram a Iniciativa Liberal a manter a sua autonomia estratégica e a apresentar-se com listas próprias às legislativas de 10 de março", começou por referir numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

"Os acontecimentos na Madeira mostram que tínhamos razão. A Iniciativa Liberal tem o mesmo critério independentemente das pessoas e dos partidos envolvidos", acrescentou.

O liberal reiterou a opinião de que o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, "não pode continuar em funções" e destacou que "é óbvio que existe uma enorme diferença entre o padrão de exigência da Iniciativa Liberal e o que o PSD tem aplicado neste caso".

Alguns não compreenderam as razões que levaram a Iniciativa Liberal a manter a sua autonomia estratégica e a apresentar-se com listas próprias às legislativas de 10 de Março.

Os acontecimentos na Madeira mostram que ínhamos razão. A Iniciativa Liberal tem o mesmo critério…

— Rui Rocha (@ruirochaliberal) January 25, 2024

Em causa, sublinhe-se, está o facto de Miguel Albuquerque, do PSD, ter sido constituído arguido, após a Polícia Judiciária ter realizado cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias na Madeira (Funchal, Câmara de Lobos, Machico e Ribeira Brava), na Grande Lisboa (Oeiras, Linda-a-Velha, Porto Salvo, Bucelas e Lisboa), em Braga, Porto, Paredes, Aguiar da Beira e Ponta Delgada (Açores), no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

A residência de Miguel Albuquerque e a Quinta Vigia, sede da presidência do Governo Regional (PSD/CDS-PP), também foram alvo de buscas, no decurso de um processo em que o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), e dois gestores ligados ao grupo de construção AFA foram detidos.

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