Depois do triunfo em 2019, o Catar voltou a ser feliz na Taça Asiática, conquistando assim a competição pela segunda vez consecutiva. No jogo decisivo, frente à Jordânia, o conjunto orientado por Tintín Márquez, que não utilizou o luso-catari Pedro Ró-Ró, venceu por 3-1 e pôde assim soltar os festejos perante os seus adeptos (a prova foi disputada no Catar). A vitória catari começou a ser construída à passagem do minuto 22, altura em que Akram Afif, um dos jogadores em campo com melhor currículo (conta com passagens por clubes como Villarreal e Sevilla), foi derrubado por Abdallah Naseeb no interior da área. O mesmo Afif não tremeu da marca dos onze metros e atirou a contar, tendo depois festejado com um truque de magia a envolver uma carta [ver em baixo]. Até ao descanso, o camisola 11 teve duas ocasiões, ambas travadas pelo guarda-redes Yazid Abu Layla, sendo que o melhor que a Jordânia conseguiu foi ameaçar com um remate de fora da área de Yazan Al-Naimat. Já após as primeiras mudanças dos treinadores, a Jordânia chegou mesmo ao empate aos 67'. Na sequência de um cruzamento da direita, Yazan Al-Naimat teve uma receção de nível no interior da área e, de pé esquerdo, rematou forte para o fundo das redes adversárias. O avançado, que é treinado pelo português Pepa, confirmou assim as boas indicações que já tinha dado noutros jogos da competição. Apesar da resposta da Jordânia, a verdade é que o Catar não perdeu tempo e rapidamente voltou à liderança do marcador. Aos 73', Afif fez o 2-1 novamente de penálti, sendo que o 3-1 final chegou já no período de descontos. Adivinha como, caro leitor? Pois bem, não podia ser de outra forma: Afif, da marca dos onze metros, completou o hat-trick e levou ao delírio os milhares de adeptos presentes no Estádio Lusaíl.