Comandante da Jihad Islâmica entre os 5 mortos em ataque na Cisjordânia

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A operação das forças israelitas provocou a morte do comandante do chamado Batalhão Tulkarem da Jihad Islâmica Muhamad Jaber, conhecido como Abu Shuja, segundo confirmaram hoje fontes familiares ao portal de notícias palestiniano Sanad News.

A estação Al-Jazeera, citando fontes próprias, também noticia a morte do combatente, cujo irmão, Mahmud, morreu em dezembro num ataque também em Nur Shams.

De acordo com meios de comunicação locais citados pela agência EFE, o ataque ao campo de refugiados provocou pelo menos cinco mortos.

O serviço de emergência do Crescente Vermelho da Palestina disse que um dos feridos é um paramédico voluntário que tentava tratar uma das vítimas no campo de refugiados e informou que ambulâncias não estavam autorizadas a entrar para retirar as vítimas.

O Exército israelita, por seu lado, confirmou que as suas forças realizaram na quinta-feira à noite uma operação em Nur Shams, na qual "eliminaram vários terroristas" e procederam a detenções.

Os soldados, segundo o Exército, também encontraram explosivos e munições e revistaram vários edifícios do campo.

Quatro dos militares envolvidos na operação sofreram ferimentos leves e foram transportados para tratamento médico num hospital.

A Cisjordânia ocupada está a viver a sua maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005) e só nestes primeiros quatro meses de 2024 pelo menos 138 palestinianos foram mortos por fogo israelita, a maioria dos quais alegados milicianos ou agressores, mas também civis, incluindo cerca de 30 menores, segundo uma contagem da EFE.

O Exército intensificou as suas já frequentes incursões na Cisjordânia ocupada após o ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023 em Israel - desencadeando a atual guerra na Faixa de Gaza -, e, desde então, cerca de 468 palestinianos morreram em incidentes violentos com tropas ou colonos israelitas.

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