Matou três idosos em Madrid por causa de uma suposta dívida, confessou e ficou em prisão preventiva desde 24 de janeiro de 2024. Durante a madrugada de quinta-feira, Dilawar Choudhary voltou a matar. Desta vez espancou o companheiro de cela até à morte, escrevem os meios de comunicação social espanhóis.
O paquistanês de 42 anos foi detido a 22 de janeiro por ter matado Amelia, Ángeles e Pepe Gutiérrez Ayuso (trata-se de três irmãos) na própria casa das vítimas, em dezembro. Os corpos foram encontrados a 18 de janeiro, depois de os vizinhos darem o alerta de que os irmãos não eram vistos há algum tempo.
Choudhary era o principal suspeito e acabou por confessar o crime. Os irmãos foram espancados com uma barra e depois o agressor tentou queimar os corpos.
A 24 de janeiro, o assassino confesso deu entrada no módulo 12 da prisão de Estremera, considerada uma ala para detidos problemáticos. Começou por estar sozinho mas entretanto foi-lhe designado um companheiro de cela, um recluso de origem búlgara que ajudaria Choudhary na sua adaptação.
Quando os presos recolheram às celas na quarta-feira à noite, observou-se uma "completa normalidade", apontam fontes próximas do caso citadas pelo El País, acrescentando que não teria existido qualquer problema entre os dois homens.
Foi Choudhary quem comunicou aos guardas prisionais que havia matado o seu companheiro de cela.
O paquistanês foi transferido para uma cela de isolamento.
Dilawar Choudhary já tinha estado em 2023 naquela prisão, devido a dois incidentes com Amelia Ayuso - uma das vítimas do triplo homicídio.
Após sete meses em prisão preventiva, o paquistanês chegou a acordo com as vítimas e saiu em liberdade em setembro. Três meses depois, o recluso matou os três irmãos.