Comissão de inquérito não deve apresentar queixa contra mãe das gémeas

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Caso das gémeas

24 jul, 2024 - 20:01 • Filipa Ribeiro

Depois de PSD ter tido acesso à documentação sobre a seguradora pedida à mãe das crianças, presidente da comissão de inquérito diz que “o mais certo é não ser feita queixa nenhuma”. Rui Paulo Sousa diz que prazo para enviar questões a António Costa será definido esta quinta-feira.

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso das gémeas (CPI), Rui Paulo Sousa, diz que “o mais certo é não ser feita queixa” contra a mãe das crianças, Daniela Martins.

O assunto tem sido discutido nas reuniões da CPI, devido à falta de envio da documentação pedida a Daniela Martins sobre o seguro de saúde das crianças no Brasil. No entanto, esta quarta-feira, o deputado António Rodrigues, do PSD, fez saber que teve acesso à documentação pedida à mãe das crianças e que a vai disponibilizar à CPI.

Aos jornalistas, Rui Paulo Sousa diz que “não se justifica” uma vez que há documentação. O presidente da CPI diz que o principal problema foi o comportamento do advogado da mãe das crianças, Wilson Bicalho, considerando que a comissão “não quer penalizar a cliente devido ao comportamento do próprio advogado”. “Não queremos dar uma ideia de que estamos a persegui-la", diz.

Sobre a resposta de António Costa, que comunicou esta quarta-feira que vai optar por responder por escrito à CPI, Rui Paulo Sousa diz que na reunião de quinta-feira a CPI vai definir qual o prazo a ser dado aos grupos parlamentares para elaborarem as questões a ser enviadas ao ex-primeiro-ministro.

Rui Paulo Sousa recorda que, depois de serem enviadas as questões, António Costa terá 10 dias para responder, e que o mais provável é que as questões sejam enviadas só em setembro, depois da pausa dos trabalhos da Comissão durante o mês de agosto. “Não sei se os grupos parlamentares terão condições de prepararem as perguntas neste curto espaço de tempo”, refere lembrando que os trabalhos terminam a 26 de julho, sexta-feira. “Talvez só se justifique enviar as perguntas no início de setembro”, defende.

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