Comité Olímpico «sente-se entristecido» com críticas a pugilistas intersexuais

1 mes atrás 66

O Comité Olímpico Internacional saiu em defesa de duas atletas intersexuais que têm sido bastante criticadas nas redes sociais, por terem, supostamente, vantagem física sobre as restantes oponentes. Uma delas é Imane Khelif, pugilista argelina que ganhou à italiana Angela Carini. 

Após apenas 46 segundos, Carini desistiu, alegando dores no nariz. No final da luta, desabou em lágrimas. O COI emitiu um comunicado a defender o direito de Khelif e da chinesa Lin Yu-ting em competir, apesar de terem sido arredadas dos Mundiais no ano passado.

«Estas duas atletas foram vítimas de uma decisão súbita e arbitrária por parte da IBA [Federação Internacional de Boxe]. Na reta final do Campeonato do Mundo de 2023, foram, subitamente, desqualificadas sem qualquer processo adequado. De acordo com as minutas da IBA, a decisão foi tomada, apenas, pelo CEO», disseram. 

«A atual agressão sobre estas duas atletas é baseada, inteiramente, nesta decisão arbitrária, que foi tomada sem qualquer procedimento devido, especialmente, tendo em conta que estas atletas têm competido em competição de alto nível há vários anos. O COI sente-se entristecido com o abuso que estas duas atletas estão, atualmente, a sofrer. Todas as pessoas têm o direito de praticar desporto sem discriminação», completou o COI.

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