Como 300 casais com doenças terminais tiveram casamentos de sonho nos EUA

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Se as pessoas no negócio da organização de casamentos estão acostumadas a trabalhar em horários apertados, essa realidade é ainda mais vincada no caso da 'Wish Upon a Wedding', a responsável pela organização, até ao momento, de mais de 300 casamentos de casais com doenças terminais, de forma a que pudessem ter o dia 'perfeito', apesar das difíceis circunstâncias.

A história é contada pela revista People, que falou com Lacey Wicksall, a diretora executiva da organização sem fins lucrativos fundada em 2009.

A 'Wish Upon a Wedding' ajuda a fornecer casamentos gratuitos e renovações de votos a estes casais. Como? Através de doações de praticamente tudo o que possa imaginar num casamento: Comida, roupa, DJs e até o espaço para realizar a festa.

"Quando estás a passar por uma tragédia, só precisas de alguém que entre na tua escuridão e faça algo bom por ti. E é isso que estamos aqui para fazer, apenas para fornecer um alívio no meio da tempestade", disse Wicksall.

Os casais podem concorrer através do website da organização e, depois, passam por um processo de escolha, tendo em conta o estado de saúde dos noivos e os seus desejos para o dia especial.

A People recorda um dos casamentos organizados através da 'Wish Upon a Wedding', em agosto, quando Skylar Benstein e Sam Wombough 'deram o nó'. A noiva de 22 anos tinha sido diagnosticada com uma forma rara e agressiva de cancro no cérebro, o que fez com que a janela temporal para organizar a cerimónia fosse curta. "Falei com mais de 12 fornecedores, de floristas a fotógrafos, passando por pasteleiros, e toda a gente estava disponível para ajudar. Não tive de pedir duas vezes a ninguém, todos disseram que sim", disse a organizadora responsável, Lydia Leek.

Feitas as contas, o casamento custou cerca de 60 mil dólares (54 mil euros) e foi "tudo aquilo que podia ter imaginado", nas palavras da noiva.

Em jeito de conclusão, Wicksall faz uma revisão geral do que significa, para si, levar a cabo este projeto de beneficência. "As mães podem vestir um vestido lindo e usar uma peruca ou usar o seu cabelo normal, serem penteadas e maquilhadas e sentirem-se bonitas pela primeira vez em 18 meses porque a quimioterapia as deixou exaustas. Isso dá às pessoas um dia em que elas simplesmente não têm de pensar sobre o inferno em que estão a viver. Estamos no negócio da esperança porque a esperança dá às pessoas algo pelo qual ansiar e algo pelo qual viver".

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