Concorrência não se opõe à fusão BBVA com o Sabadell em Portugal

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A operação precisa de autorização de várias autoridades nas geografias onde os bancos estão presentes. Para já de Portugal não há oposição.

No site da Autoridade da Concorrência portuguesa consta a decisão adoptada de não oposição “na operação de concentração 36/2024 – BBVA/Banco Sabadell”.

A AdC é chamada a pronunciar-se que ambos os bancos têm sucursais em Portugal. Em Portugal, o Banco Sabadell atua através do Banco Sabadell – Sucursal em Portugal.

Ao passo que o BBVA tem o BBVA – Sucursal em Portugal, das empresas Anidaport Investimentos Imobiliários, Unipessoal, a BBVA Fundos – Sociedade Gestora Fundos Pensões e BBVA Instituição Financeira de Crédito.

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou assim que deliberou não se opor à aquisição do controlo exclusivo do Banco de Sabadell pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria na sequência da OPA anunciada pelo BBVA, em 9 de maio deste ano.

“Em 10 de julho de 2024, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência, delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração notificada,  uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste”, acrescenta o comunicado da entidade reguladora.

Em maio passado, o BBVA anunciou uma OPA hostil (Oferta Pública de Aquisição) para absorver o Banco Sabadell com contrapartida em ações. A operação está proposta para ser realizada nas mesmas condições da proposta de fusão apresentada pelo banco biscaio e que foi rejeitada pelo banco catalão.

A contrapartida oferecida pelo BBVA aos acionistas da Sabadell é uma nova ação emitida por 4,83 ações da Sabadell, conforme especificado no documento da oferta apresentado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV). A operação visa a totalidade das ações da Sabadell e está condicionada à obtenção de mais de 50% de aceitação por parte dos acionistas.

A operação precisa de autorização de várias autoridades nas geografias onde os bancos estão presentes. Para já de Portugal não há oposição.

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