Congresso dos EUA aprova aumento de recursos para segurança de candidatos

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Dias depois de um homem armado ter sido detido no campo de golfe do ex-Presidente Donald Trump, a agência informou o Congresso que já reforçou a segurança de Trump, mas os congressistas querem que isso seja transformado em lei.

Os congressistas dos EUA estão a tentar garantir que a agência tem dinheiro para manter os candidatos presidenciais em segurança, quando se repetem ameaças de violência, a poucas semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 05 de novembro.

Os esforços legislativos surgem após uma tentativa de assassínio do ex-Presidente Donald Trump num comício em julho, e depois de agentes dos Serviços Secretos terem detido um homem com uma espingarda escondida no campo de golfe do clube de Trump, na Florida.

Com as eleições a aproximarem-se rapidamente e o Congresso a ficar com as sessões suspensas em outubro, os membros da Câmara de Representantes estão a apressar-se para descobrir exatamente o que poderá ajudar a agência, na esperança de avaliar as necessidades mais prementes e, ao mesmo tempo, garantir que tudo está a ser feito para travar a violência política.

"Temos a responsabilidade, aqui no Congresso, de ir ao fundo da questão para descobrir porque é que estas coisas estão a acontecer e o que podemos fazer", disse o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Mike Johnson, na terça-feira.

O líder da minoria democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, disse na quinta-feira que é essencial "colocar os Serviços Secretos numa posição em que os seus protegidos o sejam da forma mais eficaz possível".

Democratas e republicanos estiveram em conversações com a agência, esta semana, para saber se são necessários recursos adicionais.

O senador do Connecticut, Chris Murphy, presidente democrata da subcomissão de despesas, que supervisiona os Serviços Secretos, disse que o Congresso quer ter a certeza de que, se gastar mais dinheiro, "isso vai ajudar a situação entre este momento e a tomada de posse".

Após o atentado de julho, os republicanos da Câmara criaram uma 'task-force' bipartidária focada na investigação das falhas de segurança desse dia e o painel realizará a sua primeira audição na próxima semana.

Os funcionários dos Serviços Secretos disseram aos congressistas, à porta fechada, que já aumentaram a segurança de Trump para o mesmo nível que a vice-Presidente, Kamala Harris, e o Presidente, Joe Biden.

Contudo, não é ainda claro que os republicanos aceitem aumentar as verbas para os Serviços Secretos e alguns congressistas conservadores já deram a entender que é responsabilidade exclusiva do Governo de Joe Biden assegurar as condições de funcionamento da agência.

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