Conselho Europeu assume que negociações são "investimento geoestratégico"

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De acordo com um comunicado sobre as conclusões da reunião do Conselho Europeu, divulgado ao início da noite de hoje, os líderes recordaram a declaração de Granada para "sublinhar que o alargamento é um investimento geoestratégico para a paz, segurança, estabilidade e prosperidade".

"É um motor para melhorar as condições socioeconómicas dos cidadãos europeus, reduzir disparidades entre países, e tem de promover os valores nos quais foi fundada a União", acrescentaram os 27, que concluem que os atuais Estados-membros e os candidatos "têm de estar preparados" para o alargamento.

"O trabalho tem de ser feito em paralelo", advogaram os líderes europeus nas conclusões, incluindo o primeiro-ministro português, António Costa.

E reconheceram que é necessário reformar as estruturas europeias para acomodar mais Estados-membros, para "estabelecer a longo prazo as ambições da União e as maneiras de as atingir, referindo todas as questões-chave relacionadas com as prioridades e as políticas" europeias.

"Isto vai fazer uma UE mais forte e melhorar a soberania europeia", sustentaram.

Depois do anúncio ao final da tarde pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na declaração os líderes reforçam que deram 'luz verde' para iniciar as negociações formais, adotando a recomendação feita em novembro pela Comissão Europeia.

Na mesma linha e aceitando as recomendações feitas pelo executivo de Ursula von der Leyen, os 27 líderes da UE decidiram conceder à Geórgia o estatuto de país candidato.

A Bósnia-Herzegovina ainda não pronta para iniciar as negociações de adesão, mas o Conselho reconheceu que tal vai acontecer "assim que alcançar o grau necessário de critérios cumpridos".

Um dia depois da cimeira UE-Balcãs Ocidentais, os 27 concordaram que é preciso acelerar o processo de adesão dos países desta região, que se arrasta.

Para isso, os líderes apoiaram o plano para "acelerar o crescimento socioeconómico" daqueles países e a convergência com a União Europeia, "baseado em condicionalidades restritas", e "encorajou a região a aumentar o ritmo de reformas relacionadas com a UE para avançar a integração regional económica através do Mercado Regional Comum, baseado nas regras e padrões da UE".

Leia Também: Conselho Europeu vai "abrir negociações de adesão" com Ucrânia e Moldova

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