Constrangimentos persistem em urgências hospitalares de todo o país

9 meses atrás 95

(em atualização)

De acordo com o portal do Serviço Nacional de Saúde, no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, a situação continuou "complicada" na manhã desta quarta-feira, sendo o tempo médio de espera nas urgências para doentes considerados urgentes, com pulseira amarela, de quase 15 horas.

O tempo recomendado nestes casos é de 60 minutos, mas já se regista uma evolução positiva, considerando que o tempo médio de espera já chegou a ser superior a 18 horas, durante a manhã desta quarta-feira.

Segundo a RTP apurou, têm estado mais de 50 pessoas a aguardar nas urgências gerais deste hospital, com pulseira amarela.As corporações de bombeiros confirmaram que, na última noite, muitas ambulâncias ficaram à espera mais de quatro horas para que os doentes tivessem uma maca no hospital.

Também no Amadora-Sintra a situação parece estar a agravar-se nas urgências. Segundo o SNS o tempo de espera para doentes urgentes é de 12 horas. Contudo, fonte hospitalar confirmou à RTP que doentes com pulseira amarela estão a esperar, em média, 18 horas quando deviam esperar apenas uma.

Em Coimbra a situação parece estar mais tranquila, sendo o tempo médio de espera de uma hora e 40 minutos para doentes urgentes. Na terça-feira, os doentes esperavam em média três horas e meia.

O cenário no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra é diferente. Devido à elevada procura às urgências gerais e pediátricas, na terça-feira, foram implementadas medidas adicionais, nomeadamente o reforço de dez camas no serviço de urgências e o reforço da articulação com hospitais periféricos.

Apesar da acalmia que aparenta estar a acontecer nos hospitais de Coimbra, é contudo uma situação que pode mudar e, por isso, a administração hospitalar está a avaliar a continuidade das medidas implementadas.

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