Construtoras de carros autónomos chinesas estão a abandonar testes na Califórnia

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As viaturas que circulam sem condutor parecem estar a ganhar terreno no futuro do sector dos transportes, mas as empresas chinesas estão a abandonar um programa de testes nos EUA.

As startups tecnológicas chinesas que constroem carros autónomos estão a abandonar os testes na Califórnia. O programa de testes liderado pelo Departamento de Veículos a Motor da Califórnia (DMV) contava com a participação de várias empresas chinesas, que entretanto desistiram.

Um dos casos é a Didi. A tecnológica desistiu do programa no presente mês de fevereiro (estava inscrita desde 2018) e, por isso, deixou de estar autorizada em testar, naquele estado norte-americano, as suas viaturas que circulam sem condutor. A informação foi confirmada por um porta-voz do DMV ao “Business Insider”.

De recordar que também a norte-americana Tesla recuou nos planos de testar esta tipologia de veículos, na sequência de ter recolhido milhares dos que estavam em circulação. Em causa estavam as preocupações ligadas à segurança nas estradas.

A própria Didi disponibiliza um serviço de taxis autónomos em determinadas partes das cidades chinesas de Xangai e Guangzhao. Ainda assim, os carros foram construídos por outras fabricantes. Adicionalmente, a empresa tem planos para começar a produzir os seus “robotaxis” na China, a partir do próximo ano.

Didi não estará sozinha na decisão de abandonar os testes

Empresas competidoras como a Baidu Apollo, Pony.ai, WeRide, Didi e AutoX, todas elas fundadas na China, fizeram as suas viaturas circular cerca de 724 mil quilómetros nas estradas da Califórnia, no âmbito daqueles testes, entre dezembro de 2021 e novembro de 2022. Porém, o número caiu para perto dos 209 mil quilómetros no ano seguinte (dezembro de 2022 a novembro de 2023).

Registam-se ainda os casos de pelo menos três empresas chinesas que anteriormente estavam autorizadas a entrar nos testes, mas já não são referidas no portal oficial do DMV. São os casos da Deeproute.AI, QCraft e Pegasus Technology. A estas, juntam-se as que têm permissão mas nunca efetuaram testes, como acontece com a Nio, Black Sesame e Xmotors.AI, todas elas sediadas na China.

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