Continuidade de Schmidt? «Vejo uma equipa com espírito e com potencial... É preciso tempo»

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Roger Schmidt marcou presença, este domingo, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o SC Farense, agendado para esta segunda-feira e, entre a eliminação europeia e a distância para o líder, o técnico alemão respondeu também a questões relacionadas com a sua continuidade na Luz. 

«Já disse que quando assinei o contrato com o Benfica iria fazer o meu trabalho da melhor maneira. O Benfica é um clube exigente, que quer vencer títulos, e eu tentei fazê-lo, mas perdemos jogos decisivos ao longo do caminho, também na Taça da Liga e Taça de Portugal. E, agora, na Liga Europa. Claro que estou desiludido, no entanto, como treinador tenho de ter a capacidade de analisar o nosso comportamento em campo. E na minha opinião mostrámos uma boa tática e atitude», começou por dizer, pedindo tempo aos adeptos. 

«Eu continuo a ver uma equipa com bom espírito no relvado e com potencial de evolução. Percebo a desilusão de não conquistar títulos, mas vejo a evolução dos jogadores, dos mais jovens, da Academia, e creio que há um enorme potencial no plantel. Gosto de ser o treinador desta equipa e compreendo a desilusão. Sei que as expectativas são altas e cabe-nos a nós tomar as melhores decisões para a próxima época para estarmos preparados para vencer. Na minha opinião, o futebol é isto, por vezes. Na época passada fomos campeões e, neste momento, vivemos um período que continuamos com alguns jogadores da época passada, mas a grande maioria são jogadores novos. É preciso tempo. Acho que já disse tudo sobre o assunto...», acrescentou. 

Bayern? É um orgulho ser treinador do Benfica»

Por fim, questionado sobre uma possível saída para o Bayern Munique, na sequência das declarações de Lothar Matthaus que colocaram o técnico alemão no Top-3 para suceder a Thomas Tuchel, Schmidt desvalorizou e relembrou o contrato que tem com o Benfica, até 2026.

«Para mim é um orgulho ser treinador do Benfica. Acho que as minhas palavras foram tomadas quando assinei contrato com o Benfica. Não mudei de ideias. Sabia o que estava a fazer quando assinei contrato com o Benfica. Dei o meu melhor, juntamente com todos os membros do Benfica, dos jogadores ao presidente. Fazer parte do Benfica é uma situação fantástica, mas, por outro lado, também é de grande exigência. Temos de apresentar resultados de forma bem-sucedida. Temos de melhorar e apostar no desenvolvimento», finalizou. 

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