Convenção AD: “Maior destaque será para a exposição pública com a intervenção de figuras pesadas”

8 meses atrás 58

Segundo Luís Guimarães, evento é encarado como “demonstração de força e de vitalidade da AD, com a intervenção de figuras pesadas no espaço ideológico da direita portuguesa, nomeadamente de Cecília Meireles e Paulo Portas”.

A Aliança Democrática (AD) terá a sua convenção este fim de semana e o especialista em ciências politicas, Luís Guimarães, frisou, ao Jornal Económico, que o maior destaque será a exposição pública de figuras conhecidas, bem como a tentativa de colar Pedro Nuno Santos a um PS mais radical.

“Acima de tudo o que se pode esperar é uma repetição das medidas que já foram apresentadas até agora por Luís Montenegro, nomeadamente, na descida do IRS e IRC”, sublinhou o especialista.

Segundo Luís Guimarães “o maior destaque será para a exposição pública e para a demonstração de força e de vitalidade da AD com a intervenção de figuras pesadas no espaço ideológico da direita portuguesa, nomeadamente de Cecília Meireles e Paulo Portas”. De recordar que para este evento, que vai contar também com a presença do autarca lisboeta Carlos Moedas, não foi convidado Pedro Passos Coelho, antigo primeiro-ministro e líder do PSD.

Para o especialista, a exposição pública “serve essencialmente para duas dimensões”. Uma dessas dimensões “é a demonstração das políticas que serve para apresentarem-se como alternativa fiável, moderada do espaço de centro direita e tentar apelar ao eleitor mais centrista descontente com a governação do partido socialista”.

Nesta dimensão, a AD vai “tentar colar Pedro Nuno Santos a um PS mais radical, mais à esquerda, mais distante do centro”. “Aliás, Montenegro já referiu que o PS de Pedro Nuno Santos está mortinho para se juntar à extrema esquerda”, recordou.

Por outro lado, “a exposição pública vai servir para mostrar qual a alternativa ao PS, que a força motriz que Portugal precisa é o PSD, é o CDS, é o PPM juntos, partidos democráticos que apresentam medidas concretas e razoáveis…e que não são o Chega”.

O especialista deixou ainda um alerta à AD. “No âmbito das propostas apresentadas, a AD no campo da emigração tem de apresentar propostas concretas. A AD não pode deixar esse campo completamente aberto para o Chega”, frisou.

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