Coreia do Sul suspende licenças de médicos estagiários

6 meses atrás 57

O ministro-adjunto da Saúde sul-coreano disse que deverão estar concluídos na próxima semana os procedimentos administrativos para uma suspensão de três meses das licenças de alguns dos mais de nove mil jovens médicos que se demitiram.

Esta medida poderá ainda atrasar em mais de um ano o curso de especialização e quaisquer formações posteriores na carreira, já que os processos dos médicos vão ficar com a medida disciplinar e o motivo registados.

Numa conferência de imprensa, Park Min-soo apelou aos estagiários que regressem ao trabalho e prometeu aos médicos que abandonem a greve antes de concluídos os procedimentos de suspensão uma punição menos severa.

Park recordou que os grevistas estão a desobedecer à ordem de regresso ao trabalho até 29 de fevereiro, emitida pelo governo.

De acordo com a lei sul-coreana, os médicos, considerados trabalhadores essenciais, não podem fazer greve.

Quase 70% (8.945) dos 13 mil médicos residentes do país entregaram cartas de demissão numa centena de hospitais universitários a 20 de fevereiro, em protesto contra a reforma, que inclui o aumento do número anual de licenciados em medicina de 3.000 para 5.000.

A greve perturbou o funcionamento dos hospitais da Coreia do Sul, obrigando a cancelar tratamentos cruciais e cirurgias, incluindo tratamentos de quimioterapia ou radioterapia para pacientes com cancro.

Ler artigo completo