Corpo de agente da PSP morta em África está retido na Bélgica

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Companhia aérea avançou que não tinham espaço no voo para transportar o caixão.

Miguel Curado 17:16

O corpo de Délia Lopes, a agente da PSP de 38 anos que a 11 de outubro morreu num hospital do Uganda, de doença súbita, quando regressava ao Sudão do Sul onde prestava serviço numa missão de manutenção de paz da ONU, está retido no Aeroporto de Bruxelas, na Bélgica.

Fonte familiar disse ao CM que a chegada do cadáver era aguardada para hoje. "Estava previsto que o voo da Brussels Airlines chegasse às 19h00 ao Aeroporto de Lisboa, para depois seguir para Ponta Delgada onde se realizaria o funeral", disse a mesma fonte.

No entanto, acrescentou, a mesma companhia "contactou ontem[quarta-feira] a família a dizer que o voo estava em ‘overbooking’ (excesso de lotação), por isso o caixão com o cadáver da agente da PSP não iria poder vir no avião".

"Desconhecemos onde se encontra o cadáver, nem temos qualquer retorno da companhia sobre nova data de regresso. Entretanto, pessoas da família já chegaram aos Açores vindas do continente e dos Estados Unidos", explicou a fonte familiar.

A família de Délia Lopes agradece à PSP, "que tem sido inexcedível em tudo, em especial no apoio psicológico dado à família e pessoas próximas". O CM sabe que a trasladação do corpo, bem como a realização da autópsia (cujo resultados a família diz ainda desconhecer), são coordenados pela ONU.

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