A bolsa de Lisboa encerrou no ‘verde’ a sessão de sexta-feira, com aquela cotada a ganhar mais de 3%. A semana que agora se inicia vai trazer dados macroeconómicos de grande relevo, a começar pelo PIB e inflação.
A Corticeira Amorim liderou os ganhos da bolsa de Lisboa num dia que foi positivo para o PSI, na medida em que o índice subiu 0,69%. A cotada adiantou-se 3,51%, até aos 9,74 euros por ação, o que corresponde a máximos de outubro do ano passado.
Simultaneamente, a Jerónimo Martins somou 2,60% e alcançou os 22,12 euros. Seguiu-se a Navigator, a subir 1,36%, já que os títulos estavam a ser negociados em 3,734 euros. Por outro lado, as maiores quedas foram protagonizadas pela Ibersol, Semapa e EDP Renováveis, todas elas entre 0,56% e 0,60%.
O sentimento positivo estendeu-se à generalidade dos principais índices das bolsas europeias. Destaque para Itália, ao avançar 0,78%, assim França, que ganhou em 0,70%. Mais atrás, o índice agregado Euro Stoxx 50 encaixou 0,35%, seguido pela Alemanha, com uma subida de 0,29% e Reino Unido, que se adiantou 0,28%.
Isto apesar de os dados conhecidos na manhã de sexta-feira indicarem uma contração da economia alemã no quarto trimestre de 2023, na ordem de 0,3%.
Espanha contrariou o sentimento, na medida em que o principal índice da praça de Madrid perdeu 0,09%.
Olhando para a semana que agora se inicia, avizinham-se dados importantes no plano macroeconómico. Desde logo, segunda-feira é dia de divulgação de dados importantes na economia dos EUA, nomeadamente no que diz respeito ao mercado imobiliário mas, acima de tudo, os dados referentes ao PIB norte-americano no quarto trimestre, agendados para quarta-feira.
Por cá, o destaque da semana vai para os dados referentes ao comportamento da economia portuguesa no quarto trimestre (recuo de 0,2% em cadeia no trimestre anterior), com a divulgação do PIB do quarto trimestre, a ser conhecido na manhã de quinta-feira. Em simultâneo, vai ser conhecida a taxa de inflação em fevereiro (depois de ter acelerado para 2,3%, em termos homólogos, em janeiro).
Já na sexta-feira, tempo para ser conhecida a taxa de inflação na zona euro em fevereiro. O indicador será, como habitual, um fator importante na próxima decisão do BCE acerca das taxas de juro, numa altura em que o travão às subidas parece ser definitivo, levantando-se a expetativa dos mercados sobre quando aquele banco central vai dar início ao alívio da política monetária.
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