Já na quinta-feira, nos Açores, Luís Montenegro avisou que está disponível para “colaborar na decisão” que vier a ser tomada sobre a localização sobre o futuro aeroporto mas não vai “decidir por ninguém”.
“O governo precisa da ajuda do PSD. Precisa do conforto de olhar para o futuro e vislumbrar governos do PSD a poderem executar uma política estratégica e estruturante do desenvolvimento do país. O PSD é um partido responsável e, embora esteja na oposição hoje, vai estar amanhã no poder. Vai colaborar na decisão, mas não vamos decidir por ninguém. Vamos dar a nossa opinião”, afirmou.
Também na quarta-feira, Luís Montenegro divulgou uma carta enviada ao primeiro-ministro, em que dá conta da conclusão do processo de audições e reflexão interna que o PSD estava a fazer desde julho sobre o tema e transmitiu as cinco condições do partido para concordar com a metodologia a seguir sobre a futura solução aeroportuária na região de Lisboa.
Pouco depois, o gabinete do primeiro-ministro emitia um comunicado em que anunciava uma reunião com o presidente do PSD para hoje com a presença do ministro das Infraestruturas, após registar a “total disponibilidade” de Luís Montenegro para convergência sobre o novo aeroporto.
Em relação à carta de Luís Montenegro, “quanto ao essencial”, António Costa salienta ter registado a reafirmação da "total disponibilidade para se alcançar a maior convergência possível” sobre “a estratégia de desenvolvimento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa” e, em especial, “da aceitação recíproca da metodologia a seguir”.