Costa ganha, Marcelo surpreende e crise política conquista “maioria absoluta”. Saiba as escolhas do ano do JE

9 meses atrás 115

O primeiro-ministro (agora demissionário) ganhou a votação online promovida pelo JE mas foi Marcelo Rebelo de Sousa que mais surpreendeu. Quanto ao acontecimento do ano, a queda do Governo mereceu, por parte dos leitores do JE, uma espécie de maioria absoluta.

A crise política que se viveu em Portugal no início de novembro foi o acontecimento nacional mais marcante para os leitores do JE enquanto o protagonista desta situação, António Costa, foi votado como a personalidade nacional que mais se destacou no ano que agora termina.

Estes são apenas alguns dos resultados da votação online que o JE promoveu nos últimos dias do ano e que permitiu perceber quais foram, no entender dos nossos leitores, as personalidades e acontecimentos mais determinantes e que marcaram em definitivo o ano que agora termina. Veja todos os resultados na edição impressa do JE ou nas plataformas digitais do jornal.

Personalidade nacional: Costa ganha e Marcelo surpreende

Não se pode dizer que a escolha do agora primeiro-ministro demissionário para personalidade nacional de 2023 tenha sido contundente. António Costa ganhou com 24,8% dos votos e foi acompanhado de muito perto por Cristiano Ronaldo, que arrecadou 22,4% das preferências.

Surpreendente, pela negativa, foi o resultado de Marcelo Rebelo de Sousa: o Presidente da República, um dos grandes protagonistas do ano político por vários motivos, recolheu apenas 9% das votações ficando atrás de personalidades como Lucília Gago (13%) e José Tolentino de Mendonça (22%). Pedro Nuno Santos (5%) e Mário Centeno (4%) ficaram nos últimos lugares nas preferências dos leitores.

Acontecimento nacional: Queda do Governo mereceu “maioria absoluta”

A queda do Governo de maioria absoluta (o primeiro Executivo com esta configuração a cair em democracia), e a consequente crise política que marcou o final de 2023, foram, no entender dos leitores do JE, os acontecimentos que marcaram o ano que agora termina. Os dois acontecimentos, que foram juntos a votação por serem inseparáveis, recolheram curiosamente uma espécie de maioria absoluta: 44,1%.

A Jornada Mundial da Juventude, que tanta polémica criou (sobretudo pela sua organização num ano em que se conheceu uma parte da dimensão dos abusos sexuais na Igreja Católica), foi o segundo acontecimento mais votado com 32,4% dos votos. Já os abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal mereceu 10,5% dos votos enquanto o caso “Influencer” teve a preferência de 5,5% dos leitores que votaram. Menos expressão teve a Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, o caso das gémeas, o estudo para a localização do novo aeroporto e por fim, a queda do Governo nos Açores.

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