Costa vai ser comentador político no novo canal de televisão do grupo do Correio da Manhã, diz Marques Mendes

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Para além desta novidade, Marques Mendes revelou que a redução de IRS do novo Governo pode ser superior aos 200 milhões de euros revelados por Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças. “Pode chegar a 300 milhões”, disse o comentador.

O ex-primeiro ministro António Costa vai ser comentador político num canal de televisão de informação do grupo do Correio de Manhã e da CMTV (grupo Medialivre).

“É um canal que ainda não existe, mas que deve estar aí a surgir a qualquer momento”, revelou este domingo na SIC, Luís Marques Mendes.

Marques Mendes abordou ainda, no seu espaço de comentário da SIC, o tema da semana do alívio fiscal total de 1,5 mil milhões de euros face a 2023 em sede de IRS. “Ora, se o alívio fiscal é face a 2023, tinha de incluir os 1,3 mil milhões decididos pelo Governo PS. Mas, se o Governo não mentiu, também é verdade que criou ambiguidade e não corrigiu a ambiguidade”, referiu.

O comentador fez uma revelação a este propósito. A redução de IRS do novo Governo pode ser superior aos 200 milhões de euros revelados por Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças. “Pode chegar a 300 milhões”, disse o comentador.

O total de beneficiados pode chegar 3,475 milhões de agregados e as maiores reduções vão sentir-se no 5º escalão do IRS (mais de 21 mil euros e até 27 mil euros) e no sexto escalão (rendimento de mais de 27 mil euros a 39 mil euros).

Todos vão ser beneficiados, mas a classe média vai ser a mais beneficiada, que tinha sido preterida pelo anterior Ministro das Finanças, Fernando Medina.

No seu habitual comentário da SIC o comentador fez ainda um apelo ao Governo para que avance com atualização das pensões. Pois segundo a lei atual, quem se reforma num determinado ano não tem atualização no ano seguinte e deu um exemplo: quem se reforme em janeiro de 2024 só tem atualização em janeiro de 2026. “Isto é uma injustiça gritante. Já fiz vários apelos ao Governo anterior. Faço apelo agora ao atual Governo”, disse Marques Mendes que revelou que a anterior ministra já tinha a legislação pronta para corrigir essa situação, mas não chegou a avançar.

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