Alegando que se trata de “abordar os custos operacionais das devoluções e reduzir o desperdício”, a Amazon anunciou que, a partir de 1 de Janeiro de 2025, vai alterar as condições das devoluções, embora, felizmente, os utilizadores não sejam afectados.
As rápidas devoluções sempre foram dos pontos fortes da plataforma da Amazon. Graças à sua dimensão, a plataforma pode suportar os custos de devolução sem cobrar aos utilizadores. No entanto, actualmente, até as maiores empresas têm de apertar o cinto e a empresa anunciou alterações à sua política de devoluções para o próximo ano.
A Amazon alterou as suas taxas de devolução de mercadorias ao vendedor e de reposição de inventário, o que afectará “os produtos com uma elevada taxa de devoluções”, com excepção de categorias especiais como vestuário, óculos, calçado e acessórios.
Isto significa que a Amazon vai começar a cobrar um suplemento aos vendedores cujos produtos sejam devolvidos em massa, aplicando-se o aumento das taxas aos produtos que ultrapassem um determinado limiar, sendo que as primeiras cobranças só chegarão em Abril.
Este limiar será calculado em função da percentagem de unidades expedidas e devolvidas entre esse mês e os dois meses seguintes, embora os pequenos vendedores (menos de 25 unidades por mês) também estejam isentos.
Por seu lado, os utilizadores continuarão a ter até 30 dias para efectuar as suas devoluções, desde que sejam entregues “novos, não utilizados e completos”.
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