Crescimento salarial no Reino Unido desacelera

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Excluindo os bónus, os salários médios registaram um crescimento de 6,2% nos últimos três meses de 2023, o que significa um abrandamento em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo informa o gabinete de estatísticas nacionais.

O ano passado terminou com os salários britânicos a registarem o ritmo de crescimento mais fraco, em mais de um ano. No entanto o abrandamento do mercado de trabalho provavelmente não foi significativo o suficiente para estimular o Banco de Inglaterra (BoE) a tomar medidas sobre o corte das taxas de juro, segundo a ‘Reuters’.

Excluindo os bónus, os salários médios registaram um crescimento de 6,2% nos últimos três meses de 2023, o que significa um abrandamento em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo informa o gabinete de estatísticas nacionais.

No segundo semestre de 2023 a economia britânica pode ter caído numa recessão superficial, algo que é esperado que seja confirmado pelos dados que vão ser divulgados na quinta-feira. No entanto, o mercado de trabalho continua apertado, à medida que as empresas ‘lutam’ para conseguir encontrar e reter trabalhadores.

As vagas de trabalho caíram pela 19.ªvez consecutiva nos três meses até janeiro, registando uma descida de 26mil empregos face ao período entre agosto e outubro, atingindo as 932 mil vagas.

A taxa de desemprego do Reino Unido caiu para 3,8% nos três meses até dezembro, já a taxa de emprego situou-se nos 75% em janeiro, segundo revelam os dados divulgados pelo gabinete de estatísticas nacionais.

Os salários regulares do sector privado registaram um aumento de 6,2% em termos anuais no quarto trimestre, um valor mais forte do que o previsto de 6% pelo BoE. O Banco está preocupado com a possibilidade de os salários continuarem a subir demasiado rápido para que a inflação caia, e chegue ao seu objetivo de 2%.

No entanto, espera-se que os dados que vão ser divulgados amanhã mostrem que a inflação subiu para 4,2% em janeiro. Prevendo-se que esta volte a cair para 2% no segundo trimestre.

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