Crise humanitária no Congo devido às inundações afeta 1,8 milhões

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O alerta foi feito pelo porta-voz do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla em inglês), Jens Laerke, que precisou que mais de 350.000 pessoas necessitam de assistência humanitária devido às inundações causadas pelo transbordamento do rio Ubangi, um dos principais afluentes do Congo.

O Governo congolês declarou o estado de emergência em 29 de dezembro e contabilizou pelo menos 23 mortos devido a estas catástrofes naturais, que também atingiram a vizinha República Democrática do Congo, onde morreram mais de 300 pessoas.

Os dois países partilham fronteira com Angola.

O acesso a muitas zonas afetadas, que só é possível de canoa, está a dificultar os esforços de socorro, para os quais as agências da ONU reservaram 26 milhões de dólares (23,8 milhões de euros).

"O acesso à água potável ou ao saneamento é limitado ou inexistente nas zonas mais afetadas e 27 mil crianças não podem ir à escola", acrescentou Laerke.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o risco de surtos epidémicos de doenças como a cólera, a malária, a febre de dengue e o sarampo.

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