CRÓNICA | Águia a planar

1 mes atrás 53

Uma semana depois de festejar a sua primeira vitória na nova edição da Liga Portugal, o Benfica aproveitou vários elementos dessa receita e conseguiu bater o Estrela da Amadora por 1-0, aproximando-se um pouco mais dos lugares cimeiros da tabela.

Kokçu abriu a contagem

Depois de uma vitória por 3-0 sobre o Casa Pia na jornada anterior, o Benfica entrou em campo com o favoritismo ainda mais vincado. Com Prestianni no lugar de João Mário, que este sábado ficou fora da convocatória, a formação caseira entrou em campo de forma dominante e, ao contrário do que tinha acontecido nesse último jogo, não precisou de muito tempo para alcançar a vantagem.

Foi ao 19º minuto que Orkun Kokçu, o elemento diferenciador da primeira parte, transformou o passe de Pavlidis em golo. Mérito do turco, embora Bruno Brígido, guarda-redes do Estrela da Amadora, não tenha feito tanto quanto podia.

Os visitantes tentaram responder, mas as suas tímidas investidas não estavam a incomodar a baliza de Trubin. Na realidade, o único revés que os encarnados sofreram no primeiro tempo foi a lesão de Aursnes, por volta da meia hora de jogo. A saída do norueguês coincidiu com o início de um período mais caótico no jogo, em que disputas (com e sem bola) valeram a mostragem de vários cartões amarelos por parte de Hélder Malheiro.

Renato deu vida à Luz

O Benfica ainda celebrou o 2-0 antes do recolher ao balneário, quando Pavlidis juntou um golo à sua assistência, mas a festa foi muito breve, já que o tento foi prontamente invalidado. A bola já estava firme nas mãos do guardião adversário quando o ponta de lança grego a alcançou.

No segundo tempo voltámos a ver um Benfica de claro foco na manobra ofensiva. Voltaram a empurrar o adversário para o seu terço defensivo e cercaram-no por completo, ainda assim, muitas dessas investidas foram apressadas e acabaram com remates de posições desfavoráveis, quase sempre travados por elementos da linha defensiva.

Ora, quando a ação dentro do relvado deixava a desejar, os adeptos encontraram conforto no que viram à beira das quatro linhas. O momento em que Renato Sanches se equipou fez o burburinho começar e a entrada do médio no relvado da Luz, oito anos depois da saída, gerou uma forte ovação nas bancadas. A exibição foi, no entanto, bem mais tímida do que a entrada.

O cenário manteve-se até ao apito final, num jogo entre um Estrela que pouco fez no plano ofensivo e um Benfica que continuou a tentar abrir o caminho para o segundo golo. Não o conseguiu - nem por Prestianni, Carreras ou Arthur Cabral -, mas o objetivo principal já estava cumprido.

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