CRÓNICA | Casa dos Horrores em novo desaire no Minho

3 semanas atrás 41

Depois de Famalicão, o Benfica volta a repetir mais uma faceta da temporada passada. Os encarnados empataram 1-1 em Moreira de Cónegos, num jogo paupérrimo a nível coletivo e onde um penálti na compensação evitou uma derrota. O equilíbrio foi dono do priemrio tempo, ainda que  Gabrielzinho ainda tenha feito balançar as redes do Benfica, mas uma falta no início do lance invalidou o golo. Ofori marcou aos 84´, antes de Marcos Leonardo nivelar as contas perto do fim.

No fim, enxurrada de apupos e insultos ao treinador e presidente do Benfica, direcionados pelos próprios adeptos.

Desinspiração que vem do passado

Para Moreira de Cónegos, Roger Schmidt fez regressar dois esteios da temporada passada, António Silva e Di Maria, preterindo de Tomás Araújo e de Aursnes, este último lesionado. César Peixoto apostou na continuidade, trocando apenas Sidnei Tavares por Alanzinho. De notar que, no empate da temporada passada foram utilizados dez dos onze titulares nesta partida pelos cónegos.

Os primeiros momentos do jogo previam um jogo difícil para o Moreirense. Embalados pela mini-Luz de Moreira de Cónegos, o Benfica ocupou desde logo o meio campo contrário mas,foi sol de pouca dura. Os cónegos resistiram à pressão inicial e soltaram-se para a partida, equilibrando a balança. Algum espaço, de parte a parte, fez o jogo ganhar emoção. Enquanto os cónegos conseguiram aproveitar o espaço oferecido pelo Benfica entrelinhas para ligar por dentro e libertar nos corredores, os encarnados foram investindo nos remates de meia distância.

Com o desenrolar do encontro, os da casa foram perdendo ímpeto, o que levou a nova ocupação do último terço por parte do Benfica. Em bloco baixo, o Moreirense foi organizado e nada permitiu a uma equipa desisnpirada e lenta nos processos - à imagem do que havia sido na temporada passada neste mesmo reduto. Na compensação do primeiro tempo, esteve perto um balde de água fria para as águias. Gabrielzinho bateu Trubin, mas André Narciso, com auxílio do VAR, anulou o golo por falta sobre Barreiro. Ficou o alerta.

O mal menor depois da casa dos horrores

Com Renato Sanches - Florentino ficou no balneário - o Benfica entrou mais interventivo no segundo tempo. Com médios mais complementares, os encarnados chegaram mais perto do golo. Primeiro por Pavlidis, a quem Kewin travou um remate forte, e depois Di Maria, que viu Maracás tirar-lhe o pão da boca. Os indicadores eram mais positivos, mas o espaço dado aquando da perda da bola continuava continuava a preocupar, porém a clarividência do Moreirense não era a mesma. Maracás avisou de canto, mas Trubin interveio a grande altura.

A monotonia foi apoderando-se do jogo, com o Benfica com muitas dificuldades em criar oportunidades. Muita posse, mas também muita desorganização. O jogo dos encarnados baseou-se em cruzamentos - muitos deles previsíveis - e em passes na defesa. Artur Cabral e Marcos Leonardo foram lançados, mas dificilmente tocaram na bola.

O Moreirense, embalado pelo sucesso nas ações defensivas, soltou-se e gelou os cerca de quatro mil adeptos encarnados no Comendador. Ofori recuperou, tabelou com Benny e, com um ressalto à mistura, inaugurou o marcador. Alegria cónega e frustração benfiquista, descarregada em assobios, direcionados sobretudo a Roger Schmidt.

Como até ao lavar dos cestos é vindima, os encarnados conseguiram um mal menor mesmo antes do árbitro apitar. Aos 90+5´, um penálti - dúbio, a olho nú - fez com que Marcos Leonardo nivelasse as contas.

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