Crónica de bastidores. De Sydney a Paris foi só um pulinho

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Este ano regressei ao maior evento desportivo do mundo e tudo está diferente. Desta vez comandado pelo João Pedro Mendonça, colega em Sydney, onde éramos dos mais novos, agora somos dos mais velhos, o tempo é um malandro, mas a qualidade dos jovens garante muitos jogos olímpicos de qualidade à RTP.

Iguais continuam os atletas. São o que de melhor têm os Jogos. Todos diferentes, todos iguais, na glória e na frustração. Todos trabalham durante quatro anos, faça chuva ou faça sol, para depois serem julgados em alguns segundos. Damos umas moedas pretas, exigimos medalhas douradas. São todos extraordinários, mas fica aqui o meu fraquinho pelos lançadores, colossos à vista, uns peluches gigantes quando abrem o coração!

Em Sydney tudo era novo num país ainda jovem e em crescimento. Em Paris aproveitaram muitos edifícios históricos para criar palcos sublimes. Cheguei com apreensão, mas saio rendido à organização francesa. Na organizado de Los Angeles 2028 existem receios por a fasquia estar demasiado alta e, já se sabe, Armand Duplantis nasceu nos EUA mas compete pela Suécia!

De Sydney a Paris são 16960 quilómetros, passaram 8766 dias, seis anos foram bissextos, se viesse a pé e a nadar teriam sido menos de dois quilómetros por dia. Fácil, muito fácil, eu e o José Pinto Dias, o repórter de imagem que esteve sempre a meu lado, vamos terminar com mais de 270 quilómetros de caminhada em Paris 21 dias. Uma bela média para puros amadores, para apanhar as melhores notícias seguimos o lema criado há 100 anos aqui em Paris: Citius, Altius, Fortius!

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