CRÓNICA | Fechados na rua

1 semana atrás 40

O Casa levou a melhor sobre o Chaves (3-1). Houve vontade e esperança, existiram oportunidades e golos, mas o desfecho foi doloroso para os transmontanos. Com esta derrota - e com embates contra o FC Porto e o Sporting nos três jogos que restam -, os transmontanos podem ter assinado, na tarde deste sábado, a sua sentença.

A precisar impreterivelmente de pontuar, Moreno fez entrar Sandro Cruz no onze - face à ausência, por castigo, de Júnior Pius - e lançou João Correia no ataque, para acompanhar Rúben Ribeiro e Héctor Hernández, um dos melhores marcadores do campeonato.

Homem do leme

Foi com esta busca ao golo em mente que os flavienses entraram em campo. Suportado pelo 4x3x3, João Correia, pela esquerda, foi o homem em destaque. No primeiro quarto de hora, o cabo-verdiano desequilibrou pelo corredor, criou e rondou o golo. De cabeça, à passagem do minuto 15, o extremo dispôs de uma das melhores ocasiões, mas Ricardo Batista impediu males maiores.

Os 15 minutos de maior atrevimento deram lugar a um período marcado pela ausência de oportunidades. Os transmontanos tentaram ter bola e, a partir daí, dominar o jogo, mas a posse nem sempre era assertiva e, por isso, os gansos conseguiram roubá-la várias vezes. Com bola, os da casa, mesmo sem criar grande perigo, não se importavam de rondar a área adversária.

A grande oportunidade de Héctor Hernández, perto do minuto 40, foi surgiu numa das raras aproximações à área contrária após os 20 minutos. Nesse sentido, quem andou mais perto da baliza, acabou por marcar. Na insistência, um cruzamento de Soma pela esquerda encontrou Tchamba, sozinho ao segundo poste, pronto a cabecear para o primeiro da tarde.

Primeiro, mole; depois, fria e num balde

Após o descanso, a quantidade de oportunidades acompanhou a vontade visitante de ter bola. Hélder Morim entrou e mostrou logo ao que veio: criou a jogada onde apareceu na pequena área a finalizar para nova boa defesa de Ricardo Batista. Daí, as ocasiões de golo sucederam-se e o empate (a famosa «água mole...») acabou por chegar - se calhar, quando menos se previa. 

Soma marcou e assistiu esta tarde @Kapta+

Rúben Ribeiro, num lance banal, tocou ao lado, para Kelechi. Irreverente, o médio encheu o pé e tentou a sorte: foi feliz e marcou um dos golos da jornada. Nova vida para os transmontanos, que cedo perderam a chama.

Dois minutos depois, Segovia apareceu à entrada da área, levantou a cabeça e serviu Soma. O atrevido nipónico apareceu ao segundo poste e, em zona privilegiada, só teve de encostar para reestabelecer a vantagem.

Até ao final, o GD Chaves continuou a tentar, mas, pouco confiante no destino, acabou por não voltar à igualdade. Se a igualdade não chegou... apareceu o dilatar da vantagem. Uma jogada de requinte de Beni culminou num remate forte e rasteiro de Lacximicant. Tiro final - no jogo e, provavelmente, nas aspirações transmontanas.

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