CRÓNICA | Igual, mas diferente: City segue para os quartos de final

6 meses atrás 62

Quase em ritmo de amigável - ao contrário da partida da primeira mão -, o Manchester City replicou o 3-1 ao FC Kobenhavn sem grandes problemas e está nos quartos de final da Liga dos Campeões. 

Julián Álvarez foi o grande destaque do jogo - um golo e uma assistência -, enquanto Haaland, Akanji e Elyounoussi marcaram os restantes golos da partida.

Em relação ao jogo, Pep Guardiola mudou muito - Matheus Nunes e Rúben Dias foram os únicos lusos titulares -, mas manteve algumas das peças chave: Haaland e Rodri, nomeadamente. Ainda assim, foi Julián Álvarez - última titularidade foi há três jogos - quem começou por agitar as contas.

Quatro minutos bastaram...

... para conferir tranquilidade aos homens ingleses. Julián Álvarez, como referido, foi o homem em principal evidência no arranque da partida e, antes do minuto 10, já a partida estava decidida e a eliminatória fechada (se é que dúvidas existissem). O internacional argentino, ao minuto cinco, de pontapé de canto, cruzou tenso e Akanji - belo remate - de primeira e de pé direito, não deu hipóteses a Kamil Grabara.

No primeiro golo, o guardião polaco de 25 anos nada podia fazer, contudo, no segundo golo, tudo podia fazer para travar o remate de Álvarez: o remate foi à figura e de defesa, aparentemente, simples, não obstante, o polaco - na tentativa de afastar a bola - acabou por introduzir a mesma na baliza.

Até ao final do primeiro tempo, a um ritmo bastante baixo, ambas as equipas ainda faturaram: primeiro, o Kobenhaven e depois, o Real Madrid. Na sequência de uma falha de Oscar Bobb, Elyounoussi aproveitou, conduziu e combinou com Óskarsson que, com um toque sublime de calcanhar, isolou Elyounoussi na cara de Ederson. O melhor momento da noite (e da eliminatória, provavelmente, do campeão dinamarquês). Antes do final da primeira parte, Haaland - assistido por Rodri - recebeu dentro de área, rodou e matou o jogo.

Gestão e lesão

Segunda parte de gestão - pouquíssimo futebol atacante - e sublinhada pela lesão de Matheus Nunes que saiu muito magoado da mão - imagens arrepiantes.

Em suma, foram 45 minutos para esquecer, principalmente para o conjunto cityzen que pouco futebol produziu, independentemente da baixa intensidade imposta na partida. De resto, a melhor oportunidade do segundo tempo pertenceu a Oscar Bobb que, numa jogada individual, quase sacava um coelho da cartola. 

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