CRÓNICA | Magi-arte!

3 meses atrás 80

Se há coisa que este Campeonato Europeu tem demonstrado, jogo após jogo, é emoção e arte dividida nas mais variadas doses. Entre Alemanha e Hungria, não foi diferente.

Os alemãs prolongaram o bom início de prova e, após a goleada diante da Escócia, chegou a vez de vencerem os magiares por 2-0 e garantirem a passagem à próxima fase da competição.

Música para todas as alas

No fundo, há algo perene no futebol. Não, não falamos da frase antiga e generalizada habitual que refere que o futebol são 11 contra 11 e, no fim, ganha a Alemanha. Estamos mesmo a falar de como nunca se pode considerar a mannschaft como algo menos do que candidata ao que se propõe enfrentar.

Já o havíamos percebido na jornada inaugural deste Campeonato da Europa, mas, frente à Hungria, tudo se confirmou. Mesmo no decorrer de um processo e rejuvenescimento, é possível perceber o quanto a miudagem dá um valente alento aos mais velhos.

Sallai ainda assustou no minuto inicial, mas, aí, apareceu Manuel Neuer - um dos grandes rostos da experiência alemã - a montar uma muralha na baliza (sendo algo que viria a acontecer por várias vezes na primeira parte e que o diga Dominik Szoboszlai e aquele portentoso pontapé livre direto).

E se a experiência fala alto, a aprendizagem não destoa e dá música... ou Musiala.

Tem apenas 21 anos, mas é música para os ouvidos de quem gosta de voltou. Frente aos magiares, voltou a fazer o gosto ao pé (ainda que numa jogada algo confusa).

Elevar os truques

Roland Sallai. Dominik Szoboszlai. Barnabás Varga. Estes foram os grandes rostos da insatisfação e do correr atrás do resultado.

Mesmo durante a primeira parte e os segundos 45 minutos, a Hungria não parou de tentar incomodar Manuel Neuer. Remates com ilusão de golo, investidas muito fortes no ataque, mas não conseguiram fazer a bola ultrapassar a linha de golo.

Quem o fez foi Ilkay Gundogan que elevou a vantagem no marcador, enquanto os magiares não conseguiam elevar a qualidade dos truques para enganar o guardião alemão.

No final de tudo, a gestão do tempo e da posse de bola imperou, com a Hungria sem conseguir desenvolver mais. Agora, resta a última jornada.

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