CRÓNICA | Prime Porto

6 meses atrás 50

Claramente, a melhor fase da época para este FC Porto. Após a euforia do clássico, um jogo de domínio e momentos de bom futebol em Portimão (0-3), que injetam ainda mais confiança à equipa para conseguir um grande feito em Londres. A Inglaterra, os dragões vão chegar no seu prime em 2023/24.

Pressão aplicada em Sporting, Benfica e SC Braga, o objetivo que Sérgio Conceição pretendia para o arranque da jornada 25. Muito mérito na noite tranquila dos azuis e brancos, mas fica também uma nota negativa para um adversário sem chama e ousadia dentro das quatro linhas.

Um só sentido

Sem poupanças, o FC Porto entrou focado na missão que tinha nos pés. Rapidamente disse presente e encostou o rival, sem capacidade de dividir os acontecimentos, a zona recuada. Mais que o domínio, a capacidade com bola dos dragões é de salutar nesta fase. Triangulações, aproveitamento da largura e um futebol bonito.

Galeno ⚽ marcou pelo 3.º jogo consecutivo, o que aconteceu pela 1.ª vez enquanto jogador da equipa principal do FC Porto

⚠Galeno igualou o seu melhor registo da carreira de jogos a marcar:
2017/18 FC Porto B
2021/22 SC Braga
2023/24 FC Porto pic.twitter.com/K5BcqOj3u9

— Playmaker (@playmaker_PT) March 8, 2024

A pressão rapidamente teve o fruto mais desejado pelos visitantes. Seck passou a queimar, Gonçalo Costa não apagou o fogo e, após sufoco de Evanilson a Filipe Relvas, o espanhol Nico González não rejeitou a hipótese para abrir o ativo. Alan Varela faz o valioso trabalho sujo e o companheiro de setor é cada vez mais um pássaro livre e de chegada a zonas a finalização.

Reação? Nenhuma dos algarvios. A curta desvantagem ao intervalo, aliás, era uma boa notícia para os comandados de Paulo Sérgio. Nakamura foi chamado a intervir num par de ocasiões e mantinha a desconfiança azul e branca, equipa que já sofreu desgostos neste tipo de cenários na presente época.

Sem sobressaltos 

Até por isso, a ficha não foi desligada pelo dragão. É verdade que a réplica - infelizmente para a qualidade do jogo - foi pouca do outro lado, mas o emblema da Invicta não alinhou em cantigas. Vontade de fazer mais e fechar o rumo do jogo.

Após passe de Wendell, o inspirado Galeno marcou um golaço em remate colocado e deu mais justiça ao marcador. Paulo Sérgio mexeu em peso e procurou subir linhas, só que o espaço acabou por ser aproveitado pelo rival.

Recheado de classe, Pepê fez o 0-3 e permitiu à sua equipa relaxar na reta final. Segue-se um enorme desafio na Liga dos Campeões para uma equipa sem medo dos grandes palcos.

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