CRÓNICA | Um voo promissor

2 meses atrás 56

Na 12ª edição da Eusébio Cup, o troféu ficou em casa pela quinta vez! O Benfica voltou a homenagear a sua maior figura, a Pantera Negrae apresentou-se em versão 2024/25 com uma goleada de 5-0 sobre os neerlandeses do Feyenoord.

Goleada com sangue novo

No contexto de um jogo de apresentação aos sócios e adeptos, nada melhor do que uma boa amostra por parte dos reforços. Foi isso mesmo que aconteceu este domingo, com um Benfica que aos 18 minutos já vencia por 4-0 e tinha as caras novas em plano de destaque.

Gianluca Prestianni chegou no fim de janeiro, mas só esta semana se mostrou pela primeira vez no relvado da Luz. Aproveitou os minutos frente ao Brentford e teve agora uma oportunidade no onze inicial, que aproveitou também! Foi o argentino de 18 anos que abriu o marcador ao nono minuto, com um belíssimo golo, e que quatro minutos depois arrasou a defesa neerlandesa no lance que originou o 2-0.

Foi Vangelis Pavlidis quem assinou esse segundo golo, assistido por João Mário, mas o grego não ficaria por aí. Aos 15 minutos, o ponta de lança grego voltou a revelar mestria no posicionamento e festejou o bis - são já sete golos em cinco jogos pela nova equipa! Os outros reforços, Leandro Barreiro e Jan-Niklas Beste, estiveram na origem desse terceiro golo e voltaram a evidenciar-se na hora do 4-0: o alemão transformou em golo o livre conquistado pelo luxemburguês.

Quem chegou tarde ao estádio perdeu grande parte dos motivos, mas ainda encontrou o clima de festa. O Benfica estava por cima e o futebol e as bancadas trataram de mostrar a sua apreciação. Brian Priske, sucessor de Slot no comando do Feyenoord, aproveitou a pausa de hidratação para corrigir detalhes e conseguiu abrandar a avalanche encarnada, mas o 5-0 esteve sempre mais perto do que o 4-1. Que o diga Prestianni, que ainda atirou à trave antes de ser substituído ao intervalo.

Preparação com troféu

Ainda à procura do seu melhor onze para os jogos oficiais, Roger Schmidt mexeu algumas peças ao intervalo. Lançou António Silva, Carreras, David Neres e Marcos Leonardo. A equipa adversária só mudou o guarda-redes, mas apresentou-se no segundo tempo com uma postura bem distinta, entrando para o seu período mais dominante do jogo.

Primeiro foi Trubin a travar Igor Paixão. Depois foi Carreras, em cima da linha de golo, quem deu uma nega a Santiago Giménez, antigo alvo de mercado das águias. Depois foi Hancko, mais tarde Lingr, mas a verdade é que a baliza encarnada ficou a zeros. Além disso, o Benfica conseguiu voltar a impor o seu domínio e até celebrou, por instantes, um quinto golo. Neres marcou, mas estava em posição irregular.

Pavlidis foi ovacionado pelos adeptos na sua saída e para o seu lugar entrou João Rego. Seguiram-se alguns minutos em que Schmidt analisou o comportamento da sua equipa sem uma referência fixa, mas não gostou. Tanto assim foi que o técnico lançou Arthur Cabral para os cinco minutos finais e o impacto foi notável. O brasileiro nem entrou particularmente bem (um par de passes falhados criou desconfiança); mas apareceu no sítio certo para responder ao cruzamento de Tiago Gouveia e fechar o resultado final.

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