Cubo de gelo na euforia

3 meses atrás 85

Em Radoslav Gidzhenov, Portugal saiu derrotado frente à França (1-2), a contar para a terceira jornada do Euro sub-17. No entanto, apesar da respetiva deceção, a seleção nacional acabou a Fase de Grupos no primeiro posto.

Face ao triunfo categórico frente à Inglaterra (4-1), João Santos promoveu duas alterações: Duarte Soares e Gabriel Silva saíram do onze inicial para darem lugar a Edgar Mota e Afonso Patrão. Já Mohamed Meité e Mathys Angely foram apostas de José Alcocer neste embate verdadeiramente decisivo, em detrimento de Darryl Bakola e Quentin Djantou.

Ankara, Messi!

A seleção francesa entrou mas atrevida no encontro, assumindo por completo as rédeas do encontro. Rayane Messi, jogador com nome de craque, estava a ser o principal agitador da equipa, explorando as ações individuais. Na outra face da moeda, os pupilos lusitanos não estavam a sair a jogar com o critério desejado. O jogo direto não ia de encontro com a filosofia do conjunto português, visivelmente demonstrada nos primeiros duelos.

Esta subtil pressão dos bleus originou a principal ocasião de perigo da primeira metade do jogo. Mohamed Meité fugiu da marcação direta e cabeceou em posição privilegiada. No entanto, a tentativa do camisola '14' passou ligeiramente ao lado do alvo. O primeiro susto para os heróis do mar acabou mesmo por se transformar num tento concedido, minutos mais tarde.

Messi, aos 36', mostrou novamente a sua apurada capacidade técnica, ultrapassando o opositor com uma bela arrancada pela direita. Posteriormente, serviu Enzo Sternal, que teve apenas que empurrar o esférico para o fundo das redes. Porém, os comandados de João Santos não atitaram a toalha ao chão, chegando rapidamente à igualdade.

Balde de água semi-fria

Rodrigo Mora, um dos elementos mais inconformados, descobriu Afonso Patrão na grande área. O ponta-de-lança rodou sobre o adversário e rematou colocado. Jules Stawiecki bem que esticou, mas não conseguiu alcançar a bola. Foi o segundo golo do jogador do SC Braga na respetiva prova.

No segundo tempo, a França viu-se obrigada a subir as suas linhas, sabendo que era preciso mais um tento para garantir a passagem para a próxima etapa da competição. Contudo, a coesão defensiva dos lusitanos não permitiu que a turma gaulesa tivesse muitas oportunidades para gerar ocasiões flagrantes. De realçar, pela psoitiva, as prestações de Rui Silva, Rafael Mota e, especialmente, João Simões.

O capitão da seleção nacional foi um verdadeiro tampão, recuperando um grande número de bolas ao longo de todo o jogo. O médio foi uma autêntica carraça, destacando-se pela constante pressão que realiza sobre os atletas adversários. Contudo, o golo dos franceses acabaria por chegar na reta final da disputa, num lance infortuito de Gabriel Silva.

O corte de Gabriel Silva na entrada da área foi ter ao encontro de Enzo Molebe, que, em zona vantajosa, desferiu um disparo violento. Diogo Ferreira nada conseguiu fazer para travar a respetiva tentativa. Contudo, face à vitória da Inglaterra sobre a Espanha (3-1), Portugal acabou por terminar a ronda na liderança do grupo D. Já a França, apesar do resultado favorável, disse 'adeus' ao torneio.

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