A política, na definição de Bismarck, debatida todas as semanas com sentido crítico e uma boa dose de ironia por António Saraiva, Luís Osório e Vera Gouveia Barros. Nesta edição, abordamos os insultos alegadamente ouvidos no Parlamento e a tão discutida liberdade de expressão.
Sumário
Neste episódio, é abordada a polémica em torno das declarações de André Ventura sobre o povo turco e a liberdade de expressão. São igualmente alvo de análise as denúncias de comportamentos inadequados por parte dos deputados do Chega em relação a membros de outros partidos. No podcast “A Arte do Possível”, com Nuno Braga na condução e edição, Vera Gouveia Barros, António Saraiva e Luís Osório refletem sobre o paradoxo da intolerância e a dificuldade em fazer uma análise concreta sobre os recentes episódios vividos no Parlamento. O clima de tensão e a degradação do comportamento dos representantes políticos são destacados como preocupantes para a democracia.
Pontos-chave
A polémica em torno das declarações de André Ventura sobre o povo turco levanta questões sobre a liberdade de expressão e o discurso de ódio
As denúncias de comportamentos inadequados por parte dos deputados do Chega evidenciam a degradação do comportamento dos representantes políticos
O paradoxo da intolerância é discutido, destacando-se a dificuldade em encontrar uma solução para conciliar a liberdade de expressão e o combate ao discurso de ódio
O clima de tensão e a falta de urbanidade na Assembleia da República são preocupantes para a democracia
Frases fortes
“O paradoxo da intolerância não está resolvido”
“Esta foi a semana em que um partido, ainda mais à direita do que o Chega, fez uma espera à porta do Bloco de Esquerda e espancou um homem”
“Os alunos mais populares nem sempre são os mais cumpridores e bem comportados.”
“Existe um paralelismo entre a sociedade e a escola, onde comportamentos desrespeitadores contribuem para a popularidade.”
“O sistema de ensino muitas vezes baseia-se na memorização de conteúdos em vez de promover a compreensão e aplicação dos mesmos.”