É já esta quinta-feira que o SC Braga arranca a sua época oficial, recebendo os israelitas do Maccabi Petah Tikva, na 1ª mão da 2ª pré-eliminatória da Liga Europa. Esta quarta-feira, Daniel Sousa, técnico bracarense, fez a antevisão da partida e mostrou-se confiante, embora impedindo euforias pelo «desconhecimento» do adversário.
Antevisão: «Estou muito feliz de estar cá. É o primeiro jogo em casa, que é muito importante. precisamos do apoio dos nossos adeptos e sentir a sua força e união, que sempre demonstraram. É uma eliminatória muito difícil de enfrentar, pelo desconhecimento geral que há do adversário e da expectativa que se cria. Não havendo conhecimento profundo, há a expectativa que seja um jogo fácil e não vai ser. É um adversário com qualidades. Venceram a Taça de Israel. Têm qualidade na frente, principalmente nos contra-ataques, onde têm muita velocidade. Precisamos de estar unidos, estar como equipa. É determinante.»
Motivação em pouco tempo de preparação: «A dificuldade deste jogo prende-se pelo contexto em que aparece, sendo o primeiro oficial. A motivação vem de querer começar a fazer bem as coisas. É um processo, que demorará o seu tempo. Os jogos servem para ganhar e aferir os conteúdos que precisamos de continuar a trabalhar. O grupo está preparado para o desafio. Vamos procurar a vitória, sabendo de antemão das dificuldades que vamos enfrentar.»
Opções na frente: «Há toda uma questão de gestão que se tem que fazer na pré-temporada. Tentámos dar o máximo de minutos a todos os jogadores e níveis de preparação distintos. O Banza foi dos que chegou mais tarde, do que grande parte do plantel. Integrou mais tarde. Há toda uma gestão. A gestão feita tem que ver com a questão física. Obviamente temos que ver o entrosamento, que procuramos desde o início, mais tarde do que quem vai jogar, em função do adversário. Isso vai levar às decisões de quem vai jogar.»
Pressão de vencer: «Falamos de um clube e jogadores habituados à necessidade de vencer jogos. É para isso que estamos cá. Vamos ter sempre essa pressão de ganhar, seja Liga Europa, ou campeonato.»
Possível sonhar com a final: «Vai ser um desafio grande para todas as equipas. Temos três adversário para chegar à fase de grupos. Vai ser um desafio para os jogadores, pelo esforço, mas também para os treinadores, como vão gerir esse esforço, com a vontade de vencer em todas as frentes. Vai ser uma dificuldade acrescida. As equipas portuguesas já demonstraram que a competência está cá e é possível chegar à final.»
Problemas na defesa: «Na pré-época é natural que surjam situações físicas. No último jogo tivemos a infelicidade. Temos tido algumas situações atípicas, que não são tão controláveis, como o problema do Paulo. Quem está, está a dar resposta e estamos extremamente satisfeitos com quem contamos.»
Reforços: «Mais ou menos dificuldade de adaptação. Cabe-nos perceber como se integram. Depois há questões de ordem técnica ou social, que podem dificultar a adaptação e somos nós quem tem que ajudar. Por vezes não é tão rápida como gostaríamos.»
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