Dany Mota e Diogo Dalot fizeram este sábado a antevisão ao particular entre Portugal e Eslovénia, marcado para terça-feira, pelas 19h45, em Liubliana. Durante a conferência de imprensa, o avançado do Monza analisou os primeiros dias ao serviço da Seleção Nacional e até revelou de que jogador tem estado mais próximo.
O que o impressionou mais nestes primeiros dias? Tem a esperança de conseguir impressionar o selecionador para ir ao Euro'2024?
"Muita coisa me impressionou, mas vamos dizer os jogadores. Os jogadores, o staff, que são pessoas excelentes fora de campo e pela qualidade que têm dentro de campo. E como já tinha referido, claro que vou dar o meu melhor e mostrar ao mister e aos jogadores que podem contar comigo".
O que pode dar de diferente à Seleção?
"Sou um jogador que pode jogar em várias posições e que pode ajudar o grupo e o mister. Acho que pode ser isso que posso ter de diferente. Acho que é por aí, o mister também me selecionou por isso, para ver as qualidades que tenho e o que posso acrescentar ao grupo. Estou aqui disposto a dar o meu melhor. Daqui até terça-feira vou mostrar o meu melhor seja onde o mister quiser".
De quem tem estado mais próximo na Seleção? O que sente quando lhe dizem que é o Ronaldo de Antella?
"Acho que é um grupo extraordinário. Se calhar com o Rafael Leão, que já o conhecia há algum tempo e mesmo em Milão estamos perto um do outro. Estamos num excelente grupo e dou-me bem com todos. No primeiro dia foram todos 'top' comigo. Ronaldo de Antella? É sempre bom quando és falado dessa maneira, mas sou o Dany Mota e o Cristiano é o Cristiano, mas é sempre uma coisa boa ser falado assim. Como já disse, quero fazer a minha carreira, mas claro que o Cristiano é um ídolo para todos e para mim não é diferente".
Já muito falámos dos momentos neste estágio. Como foi o momento em que recebeu a chamada? Já falou com Ronaldo? O que lhe disse?
"Foi emocionante, um misto de emoções quando me ligaram para vir para aqui. Encontrei o Cristiano há pouco e fiquei muito contente, já não o via há alguns anos, a última vez foi quando estava na Juventus. É sempre bom revê-lo e a toda a gente também, estou muito feliz por estar aqui".
Considera-se um exemplo para outros jogadores que nasceram lá fora e estão em equipas de outros patamares?
"Acho que o Jota Silva, por exemplo, fez um percurso excelente. Começou em baixo e hoje, estar aqui, deve ser um sonho e um objetivo para ele. É um exemplo para todos nós e para todos os outros jogadores que nunca cá estiveram e têm o sonho de vir para cá. É uma carreira que tem de se ter em vista. O que fez para chegar aqui foi passo a passo, sempre acreditou e hoje está aqui muito merecidamente. Eu? Também! Como todos sabem, não nasci aqui em Portugal, mas saí muito jovem do Luxemburgo, fui para Itália, e o meu percurso e estar aqui hoje é um orgulho enorme. Espero ser um exemplo para todos os jogadores".
Ser jogador do Monza pode abrir janela para outros portugueses que ainda não estão em clubes de grande dimensão?
"Acho que tem a ver com o trabalho que tenho feito. Todos os outros jogadores que não estão nessas equipas não têm de desistir, têm de continuar a trabalhar. Quando trabalhas e fazes as coisas de maneira correta e a 100%, as coisas acontecem. A única coisa que tenho de fazer é continuar a trabalhar, o trabalho paga sempre. As coisas depois vêm com naturalidade".
category-label- 
