O Tribunal da Cassação, a mais alta instância do sistema judicial francês, confirmou, esta quarta-feira, o arquivamento da investigação de violação contra o ministro do Interior de França, Gérald Darmanin, por acontecimentos datados de 2009.
De notar que foi em janeiro do ano passado que Sophie Spatz-Patterson, que acusou Gérald Darmanin de violação, interpôs recurso para o Tribunal da Cassação contra o arquivamento do processo, depois de ser esta a decisão em primeira instância e num tribunal de recurso.
Agora, após sete anos de processo, o recurso foi rejeitado pelo Tribunal da Cassação e o caso está assim definitivamente encerrado, com Darmanin oficialmente ilibado.
Recorde-se que a mulher acusou Gérald Darmanin de a ter violado num quarto de hotel em 2009, quando o atual ministro era vereador na cidade de Tourcoing (norte) e ocupava um cargo no serviço jurídico do partido conservador União por um Movimento Popular (UMP).
Segundo a versão de Patterson-Spatz, ela entrou em contacto com o político, porque esperava obter a sua ajuda para rever uma sentença em que havia sido condenada e obteve a promessa de fazê-lo em troca de favores sexuais.
Darmanin admitiu ter tido uma relação sexual com Patterson-Spatz , mas negou categoricamente que ela tenha sido forçada a fazê-lo ou que tenha sido objeto de qualquer transação, afirmando sempre que a relação havia sido consensual.
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