Os destaques do massacre portista, no Dragão, diante das águias (5-0), numa vitória sublinhada pelas exibições fantásticas de Galeno e Nico González.
Dé
Champions, jogos grandes... ele ADORA isto! Depois do golo ao Arsenal no último suspiro, o brasileiro marcou nos Açores e, agora, contra o Benfica, revelou-se um oportunista de enorme nível. Surgiu nos sítios certos, no timing certo e foi eficaz. Determinante. Defensivamente, diga-se, também foi sempre dos mais solidários e capazes de travar o ímpeto de Aursnes.
Nem sempre no seu melhor...
... Mas a verdade é que, ainda assim, foi sempre dos mais perigosos do lado azul e branco. Algo incapaz no momento da definição, o internacional brasileiro perdeu imensas bolas e, raramente, arriscou no remate. Quando arriscou, marcou. Depois de um bom passe de Nico - e boa desmarcação de Pepê - o brasileiro fuzilou as redes de Trubin.
Pareceu um veterano
Fortíssimo nos duelos, voraz no ataque à bola e lúcido com bola. Otávio parece que já está no FC Porto há anos. Mais uma exibição fantástica do central brasileiro que não deu quaisquer hipóteses aos avançados do Benfica. Nem Neres, nem Di María conseguiram colocar o central em problemas.
Não justificou
Foi opção de Schmidt depois de uma entrada positiva em Alvalade, mas não justificou a titularidade no Dragão. Foi autenticamente engolido pelos centrais portistas e, na única oportunidade perante Diogo Costa - ainda antes do massacre -, acabou por vacilar e disparar por cima. Uma exibição para esquecer do avançado encarnado.
Um dos principais responsáveis pelo massacre
Primeiro, entrou de forma demasiado imprudente sobre Galeno - amarelo claro após uma entrada de carrinho -, depois, fez o mesmo sobre Pepê, numa fase do jogo em que o Benfica procurava uma resposta à adversidade. Pela experiência e pela responsabilidade da braçadeira de capitão, o internacional argentino deveria ter feito mais.
Que terror
Fez lembrar David Luís, em 2010, nos duelos que travava, então, com Hulk. Chico fez o que quis de Morato - venceu quase 100 por cento dos duelos que realizou contra o central/lateral brasileiro - e a substituição, ao intervalo, foi inevitável. Jogo terrível, assustador (escolha o leitor o adjetivo) do brasileiro que, em cima disso, esteve ligado ao primeiro golo dos dragões ao colocar a bola em Galeno.