Delta mantém-se na liderança das empresas portuguesas com “reputação de excelência”

O mais recente estudo de “Reputação de Marca em Portugal” da OnStrategy integra 16 marcas portuguesas entre as 22 marcas nacionais e internacionais com maior reputação, tendo em conta aspetos como a relevância, consideração, confiança, admiração, intenção de compra, preferência, recomendação e defesa.

Divulgada esta terça-feira pela consultora, a lista é liderada pela Delta (83,2 pontos), a Nestlé (82,6 pontos), a Luso (82,4 pontos), a Nestum (82,4 pontos) e a Olá (82,1 pontos). Também a Delta Q, marca de cafés da empresa gerida por Rui Miguel Nabeiro, consta na lista.

O restante ranking é composto pela Compal, Água das Pedras, Nivea, Gilette, Multibanco, Terra Nostra, Google, Vitalis, Colgate, Microsoft, Oliveira da Serra, Gallo, Sumol Compal, Cerelac, Danone e Farmácias Portuguesas.

A Delta volta, assim, a liderar o ranking, depois de, em 2022, ter somado 83,8 pontos, seguida da Mercadona, ausente no ranking de 2023.

Segundo a OnStrategy, mais de duas mil marcas de 70 sectores de atividade foram auditadas durante o ano passado, tendo sido “previamente identificadas de forma espontânea por mais de 50 mil cidadãos que refletem a sociedade em termos de distribuição geográfica, género, idade, grau de formação e classe social”, garante a consultora.

As 22 marcas que atingiram o indicador de “Excelência Reputacional” superaram os 80 pontos, numa escala de 100 pontos.

De acordo com a consultora, a metodologia utilizada no estudo “assenta numa abordagem qualitativa no que se refere ao Posicionamento da Marca, identificando e explorando todos os valores e atributos referidos espontaneamente, e uma abordagem quantitativa para a Reputação de Marca, indicando e explorando de uma forma induzida a notoriedade, a reputação emocional (relevância, consideração, confiança, admiração, preferência, recomendação), a reputação racional (produtos, serviços, inovação, ambiente de trabalho, cidadania, ambiente, governo, liderança, performance de negócio e financeira) e os comportamentos consequentes à perceção reputacional (intenção de compra, defesa perante crises, intenção de trabalhar com/para e intenção de investir)”.