Os destaques da goleada histórica (4-0) do Benfica na receção ao Atlético Madrid, com Álvaro Carreras - jovem espanhol com formação no Real Madrid - a ser a grande figura do jogo, apesar de não ter participado (diretamente) em nenhum golo das águias.
Quem o viu e quem o vê
As primeiras noites europeias não foram fáceis - exibição apagada em Toulouse na memória -, mas o jovem espanhol já está bem mais adulto e encheu o campo na Luz. Defensivamente muito seguro, com interceções em zonas chave e com uma agressividade ímpar - e muito positiva - no primeiro terço defensivo dos colchoneros. Ofensivamente, por sua vez, fantástico. Sereno, criativo e muito assertivo, o espanhol foi dos mais esclarecidos nos dois momentos do jogo.
Şampiyonlar Ligi I
Assim se escreve Liga dos Campeões em turco. À semelhança do compatriota (Aktürkoglu), Kökçü voltou a brilhar - segundo jogo consecutivo a marcar na prova europeia - e voltou a ser importante como elo de ligação meio campo - ataque. Culminou a exibição completa com um penálti de execução irrepreensível.
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Nem se deu por ele (por vezes), mas foi um autêntico pêndulo no meio campo das águias. O norueguês incomodou - e de que maneira - os principais organizadores do Atlético, foi essencial em fase de construção e ainda participou de forma decisiva no último terço, culminando a boa exibição com a assistência para o golo inaugural.
E até podia ter sido melhor...
Exibição Champions League bem ao seu estilo: criativo e decisivo. O criativo argentino foi um autêntico abre latas e o autor pelo segundo golo das águias. Teve ainda um excelente lance para finalizar - apenas um minuto depois do golo -, mas, aí, tomou uma decisão errada. Ainda assim, foi - claramente - um dos mais agitadores do lado das águias.
Şampiyonlar Ligi II
Assim se escreve Liga dos Campeões em turco x2. À semelhança do compatriota (Kökçü), Kerem Aktürkoglu voltou a brilhar - segundo jogo consecutivo a marcar na prova europeia - e voltou a abrir o marcador que conferiu maior confiança (e segurança) às águias na partida.
Não cabem todos?
Difícil encontrar um homem que tenha realizado uma exibição minimamente satisfatória do lado dos colchoneros. Defensivamente estiveram perdidos - tremenda incapacidade nos duelos e no momento de colocar um travão na transição ofensiva das águias -, sendo que, Giménez foi dos que menos capacidade teve para lidar com a força física de Pavlidis e explosão de Aktürkoglu.
Onde estiveste, craque?
Desaparecido em combate. Griezmann ainda procurou ser uma referência para levar o Atleti para o meio campo defensivo do Benfica, mas esteve longe de conseguir obter qualquer tipo de frutos. Podia estar aqui Álvarez, Llorente (apesar dos poucos minutos em campo) ou Rodrigo de Paul, mas o internacional francês é a grande figura do clube neste momento e, como sempre, espera-se sempre mais de Antoine Griezmann...