Dependência de Gyökeres? Amorim lembra Pedro Porro e Matheus Nunes

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Declarações do treinador do Sporting, Ruben Amorim, na sala de imprensa do Estádio do FC Vizela, após a vitória por 5-2 ante o Vizela, em jogo da 18.ª jornada da I Liga:

[Se se pode criar uma dependência de Gyökeres:] «Acho que já tivemos isso, não se calhar de forma tão visível, mas lembro-me que a maior parte dos ataques eram com o Porro e o Porro saiu e nós adaptámo-nos. O Matheus Nunes levava a bola para a frente, nunca mais tivemos um jogador desses e mudámos também. Obviamente que os grandes jogadores que têm impacto na equipa são difíceis de substituir. Acho que nenhuma equipa está dependente de um jogador. Agora, se olharmos para a equipa com ou sem o Viktor, essa capacidade de ir na profundidade só ele a tem. Não estou preocupado, sou mais aquele treinador que aproveita até à última e não me preocupo se ele sai. Da mesma maneira que acho que a equipa não é, de nem de perto, nem de longe, tão forte com ou sem o Pote. Somos dependentes de todos os grandes jogadores, como o Marcus, que agora baixou um bocadinho porque esteve doente e apareceu o Trincão.»

[Golos sofridos:] «Se formos ao aspeto técnico e tático, é a linha numa segunda bola, tínhamos de sair da área e estar na linha, a bola estava fora da área e tínhamos de ter a linha mais subida para que o Adán não levasse o cabeceamento quase em cima dele. O segundo lance tem a ver com as características física. O Seba controlou bem a profundidade, o Quaesma não estava tão perto, o Essende conseguiu ganhar o espaço. Não podemos sofrer tantos golos com tão poucas oportunidades, já fizemos essa avaliação, mas foi isso. Simplesmente, pequenos erros que, connosco com várias oportunidades não deram todas golo e com o Vizela, só a do Samu, que também podia ter dado golo. Estávamos tão confortáveis no jogo que qualquer transição temos de vir a 200 à hora para não sofrer golos nas pequenas oportunidades. São pequenos detalhes que, em certos dias, há golo. Se fosse num dia normal, se um jogador do Sporting tirasse aquele cruzamento, nem diziam que era uma grande oportunidade.»

[Momento da equipa e entusiasmo e se é necessário focar os jogadores:] «É mostrar a classificação, relembrámos muito o jogo aqui da época passada e mostrámos que em seis meses a vida muda. Estamos em primeiro lugar, basta um empate… é focar no trabalho.»

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