Deputada palestiniana da FPLP detida por forças israelitas na Cisjordânia

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A deputada, de 60 anos, foi presa na casa de família numa ação realizada na última madrugada, relatou Ghassan Jarrar, tendo a detenção sido também confirmada pela FPLP e pelo exército israelita.

Em comunicado, a FPLP afirmou que o exército israelita "lançou na manhã de terça-feira uma ampla campanha de detenções entre os líderes e membros da FPLP na Cisjordânia ocupada"."Estas prisões não vão quebrar a vontade do nosso povo", acrescentou.

Também em comunicado, o exército israelita confirmou a detenção de Khalida Jarrar, que apresentou como "líder da FPLP" na Cisjordânia, alegando ser "procurada por terrorismo".

Deputada do parlamento palestiniano, suspenso desde 2007, Jarrar foi libertada em setembro de 2021, depois de cumprir uma pena de dois anos.

A deputada foi detida após a morte de uma jovem israelita, de 17 anos, num ataque na Cisjordânia atribuído pelo exército israelita à FPLP, movimento marxista considerado "terrorista" por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

De acordo com o Clube dos Prisioneiros, uma associação de defesa dos direitos dos detidos palestinos, cerca de 4.700 pessoas foram presas desde 07 de outubro, o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada após um ataque surpresa sem precedentes pelo Hamas.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza elevou hoje o número de vítimas da ofensiva militar israelita para quase 21.000 mortos e 55.000 feridos, depois de 241 pessoas terem perdido a vida nas últimas 24 horas.

Desde o início das operações das Forças de Defesa de Israel, 20.915 pessoas foram mortas e 54.918 ficaram feridas, segundo as informações fornecidas pelo ministério, controlado pelo Hamas, além dos mais de 280 mortos pelo exército israelita e pelos ataques dos colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Tanto o governo de Gaza como a ONU denunciaram uma crise humanitária sem precedentes desde o início da ofensiva lançada por Israel em represália dos ataques do Hamas que mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel, a 07 de outubro, em que o movimento islamita fez também cerca de 240 reféns.

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