Despesa irregular do governo sul-africano em 2022/23 nos 700 milhões

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A auditora-geral Tsakani Maluleke, que se reuniu hoje com a Comissão Permanente do Parlamento sobre o Auditor Geral, adiantou à imprensa que no exercício financeiro de 2022/23 foram sinalizadas 266 irregularidades materiais atribuídas a entidades governamentais nacionais e provinciais.

"Identificámos 266 casos, dos quais 240 são relativos a casos em que poderíamos estimar uma perda financeira, uma perda financeira material. A estimativa total dessas perdas é de 14,3 mil milhões de rands, um acúmulo ao longo do período", declarou Maluleke citada pela rádio pública sul-africana.

Entre as irregularidades materiais apontadas contam-se o incumprimento, fraude, roubo, violação de deveres fiduciários, e o uso indevido do erário público, salientou.

Maluleke anunciou que foram remetidos oito casos às autoridades competentes para investigação.

O ANC governante enfrenta nos últimos anos acusações de corrupção, desemprego e a quase falência das empresas públicas.

De acordo com as sondagens, o ANC, no poder desde as primeiras eleições democráticas do país em 1994, poderá perder pela primeira vez a maioria absoluta no parlamento e forçado a formar um Governo de coligação.

As eleições gerais na África do Sul, marcadas para 29 de maio, assinalam as primeiras três décadas de democracia sob a governação do ANC de Nelson Mandela após a queda do anterior regime de 'apartheid' em 1994.

O partido Congresso Nacional Africano (ANC), antigo movimento de Libertação nacionalista liderado por Mandela, governa em coligação com o Partido Comunista da África do Sul (SACP) e a Confederação Sindical da África do Sul (COSATU).

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