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A Policia Nacional de Espanha deteve 17 pessoas "do mesmo clã familiar" numa ação de desarticulação de uma "organização criminosa itinerante de carteiristas assentados em Madrid e Valência", que decorreu "junto da Europol".
"A atividade era dirigida por homens que obrigavam as mulheres envolvidas a cometer os roubos", diz a autoridade, explicando que os membros do grupo "planeavam viajar a Paris para aproveitar os Jogos Olímpicos" e, presumivelmente, cometer roubos.
"Os investigados, que também cometeram crimes de fraude e roubo com violência e intimidação caso a vítima resistisse ao roubo, portavam documentação falsa e usavam identidades diferentes para dificultar sua identificação", lê-se no comunicado oficial do Ministério do Interior de Espanha.
Este grupo realizou "repetidamente 'campanhas criminosas' na Andaluzia", explica a polícia.
A investigação começou quando os agentes da autoridade "detetaram a existência de uma organização criminosa, de origem bósnia, alegadamente dedicada à prática de crimes contra o património", confirmando-se posteriormente que se tratava de um grupo "perfeitamente estruturado", radicado nas províncias de Madrid e Valência.
"Da mesma forma, os agentes verificaram que a organização tinha um carácter marcadamente itinerante", acrescenta-se, informando que "os atos criminosos, principalmente roubos a turistas estrangeiros, foram perpetrados por mulheres da organização cuja atividade era dirigida e controlada pelos homens da organização, forçando-as com ameaças e até recorrendo à violência para cometer os crimes".
A Policia Nacional diz mesmo que, "em alguns casos", as mulheres foram levadas para Espanha "ilegalmente", para as "subjugar e controlar".
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