Deu Raya

6 meses atrás 123

Os atletas em evidência na partida entre o Arsenal e o FC Porto, que terminou com triunfo inglês e consequente passagem aos quartos-de-final da UEFA Champions League, prova em que restam apenas oito equipas.

Guarda Redes

28 anos

David Raya

Pesadelo portista

Que noite para o guarda-redes espanhol. Apesar de não ter tido muito trabalho durante os 120 minutos, chegou-se à frente para travar as investidas de Wendell e Wenderson Galeno, brasileiros que não conseguiram converter com sucesso as respetivas grandes penalidades. Além disso, esteve quase sempre tranquilo e ainda travou alguns ataques ao sair dos postes.

Médio

22 anos

Alan Varela

Não podia ter dado mais

Bem sabemos que os elogios têm sido recorrentes nas últimas semanas, mas nunca é demais falar da exibição de gala do médio argentino, desta vez na Liga dos Campeões. O camisola 22 comandou as tropas e fez praticamente tudo: recuperou bolas (entregou outras tantas), subiu no terreno e deu sequência ao que tem vindo a fazer. Apesar de ter saído com várias queixas, deu-se a conhecer ao Emirates, um dos estádios mais emblemáticos do futebol europeu. E que boa impressão deixou...

Médio

25 anos

Martin Odegaard

Mago!

Não é fácil travar o médio ofensivo e que o digam os defesas do FC Porto. Com uma técnica muito acima da média, o camisola oito é sempre um perigo à solta e uma das esperanças no ataque dos gunners. O lance do primeiro golo demonstra isso mesmo: em pouco espaço e rodeado de vários adversários, conseguiu assistir Leandro Trossard para o empate na eliminatória.

Defesa

41 anos

Pepe

A idade não passa por ele

O capitão dos azuis e brancos deu mais uma lição de como travar as investidas contrárias. Apesar dos 120 minutos nas pernas, Pepe nunca deu um centímetro de espaço aos seus adversários, algo que se refletiu nas poucas oportunidades a que tiveram direito. Uma voz ativa dentro de campo e a fazer jus à braçadeira que tem envergado nos últimos anos. Não foi por ele.

Médio

25 anos

Declan Rice

Octapus

Tradução para polvo. Encheu o campo e nunca se fartou de correr. O internacional inglês foi um autêntico muro para controlar o meio-campo do Arsenal, quase sempre seguro nas suas ações. Raramente se desconcentrou e isso ajuda a perceber alguma falta de oportunidades por parte do FC Porto, equipa que esteve bem, mas insuficiente para resolver o jogo no tempo regulamentar. Ainda foi chamado ao castigo máximo e não desiludiu. 

Avançado

22 anos

Bukayo Saka

Deu um ar da sua graça

Apesar de não ter marcado nem assistido, o camisola sete foi um constante perigo à solta. Ganhou vários duelos, fruto da velocidade que imprime em cada lance e dificultou a tarefa ao conjunto azul e branco. Contou com algumas oportunidades para abanar as redes de Diogo Costa, mas o guarda-redes levou a melhor em todos os duelos que travou com o seu adversário.

Avançado

27 anos

Pepê

Joga e fez jogar

O camisola onze foi um dos elementos atacantes mais inconformados. Tentou, por diversas vezes, ganhar metros com a bola, uma vez que o drible curto que possui é bastante complicado de travar. A sua continuidade no jogo foi uma incógnita, pois ficou muito mal tratado no lance com Nico González, mas jogou os 120 minutos. Juntou, ainda, uma grande penalidade convertida com sucesso, na altura a primeira com selo portista.

Defesa

21 anos

Otávio Ataíde

Cedeu à pressão

O conto de fadas de Otávio Ataíde vai tendo vários capítulos, mas o jogo contra o Arsenal não foi um para mais tarde recordar. Falhou vários passes (tentou a ligação direta com os atacantes) e ainda cometeu algumas faltas que podiam ter sido evitadas. No entanto, não belisca o trajeto ascendente que está a fazer desde que chegou no mercado de transferências de inverno. Estes encontros fazem parte do crescimento.

Avançado

24 anos

Kai Havertz

Muita vontade, mas...

Os argumentos estão lá todos, mas diante do FC Porto, no Emirates, nunca conseguiu demonstrar metade da qualidade que lhe é apontada. Apesar de estar posicionado na zona mais central do ataque, raramente foi solicitado para estar diante de Diogo Costa, guarda-redes que nunca teve de defender uma investida do alemão. A única exceção surgiu nas grandes penalidades, onde o atleta do Arsenal levou a melhor. Insuficiente, ainda assim...

Ler artigo completo